Servidores da educação de SP protestam contra aulas presenciais
Entre as reivindicações, os funcionários pedem testes contra a covid-19, EPIs e segurança sanitária para retorno ao trabalho
São Paulo|Do R7, com informações da Agência Record
Trabalhadores da educação protestaram no centro de São Paulo na tarde desta quinta-feira (27) pela abertura de negociação com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) em razão das condições de trabalho para a categoria devido ao retorno das aulas presenciais durante a pandemia da covid-19. O ato teve início em frente à Câmara Municipal, no viaduto Jacareí, por volta das 13h.
De acordo com a Polícia Militar, o ato foi encerrado por volta das 18h30 e ocorreu de maneira pacífica.
Leia também
A categoria pede que o prefeito negocie com os sindicatos a volta dos trabalhadores, entre eles professores, gestores, profissionais de apoio, entre outros. No total, são 12 mil funcionários em greve.
Os manifestantes programaram também uma passeata até a Prefeitura de São Paulo, localizada no Viaduto do Chá, na região do Anhangabaú, centro da cidade.
Entre as reivindicações, os servidores da educação exigem do governo o teste do tipo RT-PCR para profissionais e estudantes, vacinação da comunidade escolar pelo SUS (Sistema Único de Saúde), fornecimento de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) homologados pelo Inmetro.
Pedem, ainda, a entrega de tablets com internet para todos os estudantes, adequação estrutural das unidades escolares, com obras de ventilação e ampliação de banheiros e retorno das aulas presenciais com segurança sanitária, queda da curva de contaminação e mortes indicada pela Fiocruz.
Segundo a sala de imprensa da Polícia Militar, o ato era pacífico.