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Sindicato dos Metroviários contesta falha humana em colisão de trens

Acidente ocorreu na linha 15-Prata, o Monotrilho, na terça-feira (29). O Metrô informou, em nota, que o incidente foi provocado por um funcionário

São Paulo|Plínio Aguiar, do R7

Colisão entres ocorreu na terça-feira (29), 17 dias após abertura do Monotrilho
Colisão entres ocorreu na terça-feira (29), 17 dias após abertura do Monotrilho

O Sindicato dos Metroviários contestou nesta quinta-feira (7) a versão apresentada pelo Metrô de São Paulo de que foi falha humana a colisão entre trens da linha 15-Prata, conhecida como Monotrilho, na terça-feira (29).

Naquela ocasião, segundo o Metrô, uma ação humana tornou o trem, identificado como M22, que estava estacionado na plataforma da estação Jardim Planalto, invisível ao CBTC (Sistema de Comunicação e Sinalização), causando, então, a colisão com o trem M23. Ao passar pela estação, a primeira composição não parou a tempo e colidiu com a outra que estava parada. Ninguém se feriu.

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O monotrilho opera de acordo com o sistema CBTC, também operante na linha 2-Verde. No entanto, não há um sistema secundário — como existe nas demais linhas. “Por isso, o sistema falhou e não tem outro modo de alertar ou de resolver o problema”, disse o coordenador do sindicato Raimundo Cordeio. “Assim sendo, não foi falha humana, e sim culpa da gestão metroviária, que implementou um método de atuação simplista e falho.”


Segundo Raimundo, o sistema CBTC não identifica a existência de um outro trem no caminho. “Nas demais linhas, que funciona sob sistema ATC, isso nunca aconteceu”, informou. “Ainda bem que o trem estava em velocidade baixa (cerca de 5 km/h). Se estivesse a 50 km/h, a estação ia para baixo”, continuou.

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Outro lado

Em nota, o Metrô informou que o sistema CBTC "é o que há de mais moderno em termos de operação metroviária". Questionado sobre o acidente, a companhia disse que a Comissão Permanente de Segurança, em análise, "concluiu que em 29/01 não houve qualquer falha do sistema de sinalização e sim erro humano". Escreveu, ainda, que todos os funcionários responsáveis por operar o sistema "são treinados e qualificados para essa atividade".

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