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Sindicato marca nova reunião às 18h30 para decidir se greve do Metrô e CPTM continua

Funcionários estão paralisados desde a meia-noite desta terça-feira (3); trabalhadores são contra a privatização dos transportes

São Paulo|Do R7

Categoria se reúne na noite desta terça-feira
Categoria se reúne na noite desta terça-feira

O Sindicato dos Metroviários confirmou que fará uma nova assembleia às 18h30 desta terça-feira (3) para determinar se a greve do Metrô e da CPTM será estendida.

A reunião está marcada para a Área de Lazer do sindicato, localizado na zona leste de São Paulo.

A paralisação da categoria, junto com os funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), se iniciou à meia-noite desta terça-feira (3).

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O movimento reivindica o cancelamento dos processos de privatização e terceirização, além da realização de um plebiscito para consultar a população sobre a concessão dessas empresas públicas.

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A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) classificou a paralisação como ilegal e abusiva. "É absolutamente injustificável que um instrumento constitucional de defesa dos trabalhadores seja sequestrado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão", declarou em comunicado oficial.

Estações fechadas

As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô permaneceram fechadas durante toda a manhã. Apenas as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, privatizadas, funcionaram normalmente.

Na CPTM, as linhas 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade não abriram as portas. As linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, também sob concessão da iniciativa privada, funcionaram sem interrupções. Já as linhas 7-Rubi e 10-Coral operaram parcialmente.

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A estimativa é que a greve afete mais de 4 milhões de passageiros, que utilizam os transportes sobre trilhos diariamente.

Ações da prefeitura

Por causa da greve, a Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos e expandiu a frota de ônibus, que vai rodar em eficiência máxima durante toda a terça e com o reforço de 200 coletivos, totalizando 12.134 veículos, disse o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Mesmo assim, os ônibus que passavam pelos principais terminais da capital paulista não deram conta da quantidade de passageiros, e os coletivos apareceram lotados em todas as regiões de São Paulo.

O trânsito também ficou acima da média, com pico de 598 km de congestionamento por volta das 8h. Às 11h30, o número já havia caído para 313 km.

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