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Sobe para 50 o número de mortos no litoral norte de São Paulo

Trinta e oito corpos já foram identificados e liberados pelo Instituto Médico Legal de Caraguatatuba para o sepultamento

São Paulo|Do R7

Cachorros da Polícia fazem buscas em área atingida na Vila Sahy
Cachorros da Polícia fazem buscas em área atingida na Vila Sahy

Subiu para 50 o número de mortos pelos temporais que atingiram o litoral norte de São Paulo no último fim de semana, segundo o boletim divulgado pelo governo estadual às 18h desta quinta-feira (23).

São 49 óbitos em São Sebastião e um em Ubatuba. O número deve aumentar, pois os trabalhos de busca por dezenas de desaparecidos continuam.

De acordo com o Governo de São Paulo, 38 corpos já foram identificados pelo IML (Instituto Médico Legal) de Caraguatatuba e liberados para o sepultamento. São 13 homens adultos, 12 mulheres adultas e 13 crianças.

Atualmente, a região afetada pelas chuvas tem 2.251 desalojados e 1.815 desabrigados em todo o Estado. Segundo a prefeitura de São Sebastião, as vítimas estão abrigadas em escolas, creches e igrejas da cidade.


Atendimento médico

Vinte adultos e seis crianças, vítimas das chuvas, foram atendidos até o momento no Hospital Regional do Litoral Norte. Do total, 16 permanecem internados com estado de saúde estável, e um, em estado grave. Outros cinco pacientes já receberam alta hospitalar, e quatro foram transferidos para outras unidades.

Desde domingo (19), as unidades de saúde no litoral norte estão em alerta para receber os feridos do desastre que atingiu a região. Outras unidades de saúde da Baixada Santista, do Alto Tietê e da capital também estão aptas a recebê-los.


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A Marinha do Brasil enviou o maior navio de sua frota, o Atlântico, para auxiliar no atendimento e socorro às vítimas das chuvas no litoral norte de São Paulo. A embarcação — que conta com 300 leitos — atracou no porto de São Sebastião na tarde desta quinta-feira (23). 

De acordo com a Marinha, com a chegada do navio será possível criar uma estrutura que reforçará o atendimento médico aos desabrigados e desafogar os hospitais da área, que estão priorizando os casos mais graves.

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