Terminou por volta das 19h45 desta quinta-feira (30) mais um protesto do Movimento Passe Livre realizado em frente à sede da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, na rua Líbero Badaró, no centro da cidade.
Os integrantes do MPL se reuniram para promover o ato intitulado "Escracho na Secretaria de Segurança Pública", em que denunciam a repressão das forças de segurança do estado de São Paulo contra os manifestantes.
Nos últimos protesto houve tumulto, confronto e ocorreram prisões, entretanto, de acordo com a Polícia Militar, a manifestação desta quinta-feira ocorreu de maneira pacífica e nenhum incidente foi registrado.
O Movimento Passe Livre iniciou no dia 9 de janeiro uma série de atos contra o reajuste da tarifa dos transportes públicos e pede a revogação do aumento no preço das passagens.
O MPL, ao contrário dos outros quatro protestos - quando sempre anunciou a data do ato seguinte - desta vez não divulgou quando ocorrerá uma nova concentração.
Aumento da passagem
Na virada do ano, o prefeito, Bruno Covas (PSDB), e o governador paulista, João Doria (PSDB) anunciaram o aumento da tarifa de R$ 4,30 para R$ 4,40. O valor das passagens unitárias do transporte público aumentou já a partir do dia 1 de janeiro de 2020. O custo do Bilhete Único Escolar será fixado em R$2,20.
Na época em que anunciou a intenção de abaixar o valor das passagens, o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Edson Caram, justificou: "não é um aumento na tarifa, é uma reposição menor do que deveria acontecer. O reajuste proposto está abaixo da inflação que deve ficar entre 3,5 e 3,9% ao ano", durante reunião do CMTT (Conselho Municipal de Transporte e Trânsito), que ocorreu no dia 19 de dezembro do ano passado.