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SP contesta ministério e diz que ofertou 60 mi de doses em 2020

Em pronunciamento, secretário Élcio Franco disse sobre Butantan: "fica muito difícil planejar sem saber o que vamos receber"

São Paulo|Do R7

Dimas Covas diz que Butantan ofereceu 60 milhões de doses ao ministério em 2020
Dimas Covas diz que Butantan ofereceu 60 milhões de doses ao ministério em 2020

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta sexta-feira (19), que, foram ofertadas 60 milhões de doses da CoronaVac prontas ao Ministério da Saúde e mais e 100 milhões para 2021. Covas apresentou ainda, durante coletiva de imprensa, ofícios que teriam sido apresentados ao Ministério da Saúde com propostas de entrega de imunizantes que não foram respondidos pelo órgão. O retorno oficial, explicou o médico, ocorreu em 7 de janeiro quando foi realizada a assinatura do contrato.

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) disse que o Ministério da Saúde omitiu, na quinta-feira (18), informações "para tentar responsabilizar o Instituto Butantan pelo atraso na entrega de vacinas." O secretário executivo da pasta, o coronel Élcio Franco, fez um pronunciamento em que responsabilizou o Butantan pelo atraso na entrega de doses da vacina.

João Doria negou que o atraso e a falta de vacinas nas cidades e estados do país seja responsabilidade do Butantan. Segundo o governo, 9,8 milhões foram entregues em todo o país. "São as únicas vacinas produzidas em território nacionais. O Butantan procura manter com o Ministério um entendimento com o mais alto nível sobre a entrega das vacinas", afirmou Dimas Covas.

Segundo o cronograma do instituto, entre 23 de fevereiro e 2 de março, serão entregues 3,4 milhões de vacinas. "Houve um atraso em janeiro para a entrega de matéria-prima e houve uma celeuma sobre as relações Brasil-China que causou esse atraso", disse. Entre os dias 3 e 31 de março, a previsão do instituto é que sejam entregues 13,9 milhões de imunizantes, totalizando 27,1 milhões até o final do mês.


A entrega prevista em abril é de 18,9 milhões de vacinas, finalizando o primeiro contrato de 46 milhões de doses. No entanto, a entrega de abril depende da chegada de mais insumos. Entre maio e agosto, a previsão é de 54 milhões de doses de vacina, obedecendo ao segundo contrato apresentado ao cronograma. Dessa forma, de janeiro a agosto, serão entregues, segundo o instituto, 100 milhões de doses.

Covas disse ainda que o Ministério da Saúde firmou contrato e pagou adiantado à Astrazenica e Covax e não recebeu vacinas referentes aos dois contratos. "Existe descompromisso e falta de planejamento por parte do Ministério da Saúde", disse o médico.

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