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SP entrega 1 milhão de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde

Com nova remessa entregue pelo Instituto Butantan, governo de São Paulo cumpre primeira parte do contrato com o PNI

São Paulo|Do R7

Nova remessa é entregue pelo Instituto Butantan, mas governo manifesta preocupação
Nova remessa é entregue pelo Instituto Butantan, mas governo manifesta preocupação

Um novo lote de 1 milhão de doses da vacina CoronaVac foi entregue na manhã desta quarta-feira (12) pelo Instituto Butantan ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde, em São Paulo. O governador João Doria (PSDB) acompanhou a chegada do imunizante, produzido pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. 

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Com a entrega, o instituto chegou a 46.112 milhões de imunizantes entregues e cumpriu a primeira parte do contrato firmado com o Ministério da Saúde. No entanto, o governo manifestou preocupação com os entraves à chegada dos insumos vindos da China. "Nesse momento, Dimas Covas está em reunião com o embaixador do Brasil em Pequim tratando a liberação dos insumos para o embarque no Brasil. Estamos com 10 mil litros de insumos prontos para liberação no Brasil, o que corresponde a 18 milhões de doses da vacina do Butantan", disse o governador João Doria. 

"Não há liberação ainda e estamos muito preocupados porque na sexta feira (14) estamos chegando ao final das doses com os insumos que recebemos. Se não recebermos mais insumos, infelizmente teremos que parar a produção", disse Doria.

Segundo o governador, a previsão de entrega de 100 milhões de doses até 30 de setembro permanece com possibilidade de revisão. "Isso poderá ser revisto pela falta de insumos, havendo uma resposta positiva entre hoje e amanhã, será mantido. Sem respostas, não teremos o embarque dos insumos", disse em coletiva de imprensa na sede do instituto. 


O governador disse ainda que o laboratório da biofarmacêutica Sinovac possui 10 mil litros de insumos prontos e disponíveis para o embarque, mas poderá liberar qualquer quantidade desse total. "Há um entrave diplomático com a China", afirmou.

Na segunda-feira (10), o diretor do Butantan, Dimas Covas afirmou que o cronograma de vacinação contra a covid-19 pode ser afetado a partir de junho, por conta da indefinição do governo da China em liberar a exportação do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) - a matéria-prima para a produção da vacina. A expectativa de que o insumo seja liberado até quinta-feira (13) e, assim, chegaria até o dia 18. O envio, no entanto, ainda não foi confirmado.

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