Coronavírus

São Paulo SP estuda endurecer restrições, mas falta de consenso barra plano

SP estuda endurecer restrições, mas falta de consenso barra plano

Estado cogita adotar a fase roxa, em que as atividades essenciais ficam abertas por intervalos menores para evitar a circulação

  • São Paulo | Daniela Salerno, da Record TV

SP pretende endurecer as regras de circulação para conter superlotação das UTIs

SP pretende endurecer as regras de circulação para conter superlotação das UTIs

Roberto Costa/Código19/Estadão Conteúdo – 10.03.2021

São Paulo cogita adotar a fase roxa, mais restritiva que a atual fase vermelha que impera em todo o estado, para os serviços essenciais, como supermercados, farmácias, padarias, indústrias, eventos esportivos e até escolas. Duas fontes ouvidas pela reportagem confirmaram que o assunto está sobre a mesa, mas não deve se anunciado nesta quarta (10) por falta de consenso.

O Centro de Contingência do Coronavírus, um grupo de 20 membros do governo e especialistas, criado pela gestão Doria para monitorar e tomar decisões em tempo real durante a pandemia, está dividido. Por isso, o tucano poderá sinalizar alguma mudança nos próximos dias, mas não deverá adotar a medida na conversa com jornalistas hoje à tarde.

Doria, porém, deverá acatar a recomendação do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), que sugeriu a suspensão, durante a fase vermelha do Plano São Paulo, de atividades religiosas coletivas e partidas de futebol - o que impacta diretamente todas as divisões do Campeonato Paulista. O pedido é assinado pelo procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo.

Abertas como nos países europeus, mesmo em fases mais rígidas de circulação de pessoas, as escolas também estão na pauta do governo paulista e podem fechar. Com isso, São Paulo poderia decidir sobre o futebol, atividades religiosas e escolas antes de anunciar a fase roxa, durante essa semana.

Ao menos 19 hospitais do estado estão com 100% da UTIs lotadas e não recebem mais pacientes. Até a última terça-feira (9), 30 pessoas contaminadas com o coronavírus morreram no estado de São Paulo em decorrência da falta de UTIs. 

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