SP: GCMs indicarão mulheres em vulnerabilidade para ações sociais
Decisão abrange guardas civis de várias cidades do estado de SP e foi anunciada após reunião com MP-SP e entidades
São Paulo|Do R7
Os integrantes das GCMs (Guardas Civis Municipais) de São Paulo que participam do Projeto Guardiã Maria da Penha poderão indicar aos promotores de Justiça da comarca em que trabalham mulheres em situação de vulnerabilidade para programas de capacitação e geração de renda do Instituto Rede Mulher Empreendedora.
O anúncio foi feito pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo) durante uma reunião do Comitê de Violência Doméstica do Gabinete de Crise da Covid-19 que teve a participação de membros do Projeto Guardiã da Capital, ocorrido na sexta-feira (30).
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Também estiveram presentes no encontro representantes dos programas nos municípios de Barueri, Bragança Paulista, Conchal, Cotia, Embu das Artes, Itapevi, Guarujá, Guarulhos, Jandira, Jundiaí, Osasco, Ribeirão Preto, Santana de Parnaíba, Santos, Taboão da Serra, Taubaté, Várzea Paulista e Vinhedo.
O encaminhamento das vitimas de violência doméstica teve início em novembro de 2020, quando o MP-SP assinou um termo de cooperação técnica com o instituto, que abriu a oportunidade para que mulheres tenham a chance de se capacitar gratuitamente no Programa Ela Pode. O objetivo do projeto, que tem apoio do Google, é atender a 135 mil pessoas em dois anos.
O acordo prevê um canal exclusivo para o MP-SP, sem limite de vagas, para que promotoras e promotores encaminhem mulheres em situação de vulnerabilidade.
A parceria foi formalizada por sugestão do comitê, que detectou forte impacto da pandemia da covid-19 neste quadro. Além do aumento de violência, muitas delas tornaram-se economicamente dependentes de parceiros violentos após a perda de sua fonte de renda.