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SP: Hospital Vila Penteado passa a atender só pacientes com covid-19

Com 196 leitos disponíveis, 55 serão de UTI e 196 de enfermaria dedicados a pacientes covid-19

São Paulo|Do R7

Em meio a falta de leitos, hospital da Vila Penteado irá atender somente pacientes com covid
Em meio a falta de leitos, hospital da Vila Penteado irá atender somente pacientes com covid

O Hospital de Vila Penteado, na zona norte de São Paulo, passará a atender somente pacientes de coronavirus. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa, pelo vice-governador Rodrigo Garcia, realizada no Palácio dos Bandeirantes. "As demais demandas serão atendidas por outros hospitais estaduais. Isso ajuda na logística de oxigênio e insumos", afirmou Garcia. 

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Com 196 leitos disponíveis, 55 serão de UTI e 196 de enfermaria dedicados a pacientes covid-19. O secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn, explicou que a excluvidade permite que passem de 45 para 55 leitos e nas enfermarias o número chega a 196 leitos. 

Vacinação

Mais cedo, em coletiva de imprensa realizada na sede do Instituto Butantan, o secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn afirmou que o estado cumprirá as determinações do PNI (Programa Nacional de Imunização) que autorizou neste sábado (20) a utilização das vacinas disponíveis para que sejam integralmente como 1ª dose.

"Todas as vacinas que têm sido implementadas seguem os rituais do PNI do ministério. Assim, seguiremos essa normativa que vem sendo feita no sentido de distribuir essa segunda, dando a chance de avançar na vacinação de mais brasileiros", disse Gorinchteyn.


O secretário de saúde disse ainda que há um estoque de aproximadamente 500 mil doses de vacina no estado. "Isso permite ampliar o faseamento de uma das faixas etárias, mas estamos mais adiantados do que grande parte do país."

Na sede do Butantan, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), comentou o cronograma para início do funcionamento da fábrica do instituto para a produção nacional de vacinas. "Em setembro, outubro e novembro chegarão os equipamentos. Faremos a homologação da Anvisa e, em dezembro, haverá a produção das doses integralmente no Brasil. Em janeiro, teremos a escala industrial de produção", disse Doria.


O governador João Doria acompanha, nesta segunda-feira (22), a liberação de mais um milhão de vacinas do Instituto Butantan contra o coronavírus ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde. De acordo com o governo, nos últimos dez dias, o Estado entregou ao Brasil 8,3 milhões de doses, o equivalente a 830 mil unidades diárias do imunizante.

"Estamos chegando hoje a uma média de 830 mil doses da vacina do Butantan entregues para o Ministério da Saúde nos últimos dez dias. A produção está acelerada para atender aos brasileiros o quanto antes”, diz Doria.


Com o novo carregamento, o total de vacinas oferecida por São Paulo ao PNI (Plano Nacional de Imunizações) chega a 25,6 milhões de doses desde o início das entregas, no dia 17 de janeiro. Até o fim de abril, o total de vacinas garantidas pelo Butantan ao país somará 46 milhões.

A previsão é de que o Butantan entregue outras 54 milhões de doses para vacinação dos brasileiros até o dia 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades. Atualmente, 85% das vacinas disponíveis no país contra a covid-19 são do Butantan.

No dia 4, uma remessa de 8,2 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, desembarcou em São Paulo para produção local. Outros 11 mil litros de insumos enviados pela biofarmacêutica Sinovac, parceira internacional no desenvolvimento do imunizante, chegaram ao país em fevereiro.

Até o fim de março, o Butantan aguarda uma nova carga de IFA correspondente a cerca de 6 milhões de doses, para cumprir o acordo inicial de 46 milhões de doses contratadas pelo Ministério da Saúde.

Com o aporte regular de matéria-prima, o Butantan criou uma força-tarefa para acelerar a produção de doses da vacina para todo o país. Uma das medidas foi dobrar o quadro de funcionários na linha de envase para atender a demanda urgente por imunizantes contra o coronavírus.

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