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SP não descarta reabrir hospitais de campanha, diz secretário de saúde

Jean Gorinchteyn afirmou que há também a possibilidade de o Governo do Estado de São Paulo ampliar mais unidades de UTIs e enfermaria

São Paulo|Do R7

Jean Gorinchteyn é secretário de saúde de SP
Jean Gorinchteyn é secretário de saúde de SP

O secretário de saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou durante a Live JR desta sexta-feira (18) que a reabertura de hospitais de campanha devido ao recente aumento no número de casos e internações por covid-19 é uma possibilidade considerada pelo Governo do Estado.

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“Não descartamos, mas também temos a possibilidade de ampliar mais unidades de UTI e enfermaria”, disse Gorinchteyn ao ser perguntado sobre a reabertura ou o início de um possível lockdown.

O secretário não respondeu a respeito de um lockdown, mas assegurou que o Governo avalia cada uma das 17 regiões estaduais de saúde individualmente e, dentro do Plano SP, elas podem regredir de fase se for necessário.

“Se precisarmos para alguma região fazer alguma recalibragem e trazê-la de fase – estamos na amarela agora – para a fase vermelha, assim faremos”, afirmou.


Vacina

A respeito do atrito com o governo federal a respeito da vacina de imunização contra a covid-19, o infectologista afirmou que São Paulo manterá o dia 25 de janeiro como o início de seu programa se o Ministério da Saúde confirmar a data do plano nacional para março: “cada dia importa porque cada vida importa, e a vacina é a forma de impedir mortes e impedir a sobrecarga do nosso sistema de saúde”.

Gorinchteyn também garantiu que não há possibilidade do ministério ‘confiscar’ vacinas para uso nacional porque, segundo ele, o Estado de São Paulo produzirá quantidades suficientes para atender os 9 milhões de habitantes da primeira fase de vacinação em São Paulo e também as 46 milhões de doses iniciais de interesse do governo de Jair Bolsonaro:


“Existem tratativas do Instituto Butantan para termos 60 milhões de doses. Para garantir que todos da primeira fase sejam contemplados e sobrem 46 milhões para o Ministério da Saúde”.

Questionado a respeito de uma espécie de ‘turismo da vacina’, em que pessoas de outros estados viriam a São Paulo para serem vacinadas contra a covid-19, o secretário disse que há estrutura para recebê-las. “São Paulo segue de forma democrática, equânime e socializada como é no SUS. Várias pessoas vieram de outros estados para outros tratamentos médicos e sempre foram recebidas. E não será diferente neste caso”, garantiu.

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