SP: "Não sou homofóbica", afirma mulher após agressões em padaria
Apesar das imagens, a advogada aposentada Lidiane Biezok, de 45 anos, nega ser uma pessoa preconceituosa e que sofre de problemas mentais
São Paulo|Do R7
A advogada Lidiane Biezok, de 45 anos, na noite de sexta-feira (20) por lesão corporal, injúria e homofobia praticada contra dois artistas, ambos de 24 anos, na padaria Dona Deôla, no bairro Perdizes, zona oeste de São Paulo, disse não ser homofóbica e que as agressões foram consequências de uma mistura de remédios e álcool.
"A partir do momento em que, de certa forma, eu fui atacada por eles, eu surtei. Não sou homofóbica, nunca fui. Eu tenho vários amigos homossexuais", disse Lidiane.
Ela conta que sofre de depressão e bipolaridade grave e que, por esses motivos, já não exerce mais a função de advogada e que está aposentada. Ainda de acordo com Lidiane, ela tem laudos médicos que comprovam o quadro psicológico.
Leia também
Segundo informações da Record TV, a advogada era cliente da padaria há dois anos e, segundo funcionários, sempre houve reclamações do serviço por parte dela. No dia das agressões, Lidiane ofendeu funcionários do local, além de agredir e proferir falas homofóbicas e racistas contra clientes que foram defender os funcionários.
Na chegada da polícia, a agressora continuou com os insultos. Lidiane chegou a ser presa, mas foi liberada na manhã seguinte.