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SP: paciente intoxicado por metanol recebe alta após fazer parte do tratamento com vodca russa

Vítima de 55 anos chegou a ficar internada em estado grave depois de beber em bar em Guarulhos (SP)

São Paulo|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Cláudio Crespi, de 55 anos, recebeu alta após ser intoxicado por metanol em Guarulhos (SP).
  • O tratamento incluiu o uso de vodca russa como antídoto, após a falta do medicamento específico no hospital.
  • A Secretaria de Saúde confirmou 25 casos de intoxicação por metanol no estado, com cinco mortes registradas.
  • Estão em investigação outras seis mortes relacionadas à intoxicação por bebidas adulteradas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Cláudio Crespi chegou a ficar internado em estado grave Reprodução/RECORD - 12.10.2025

Cláudio Crespi, de 55 anos, que foi intoxicado por metanol, recebeu alta do Hospital Municipal José Storopolli, na Vila Maria, bairro da zona norte de São Paulo neste domingo (12). O caso do comerciante é um dos confirmados por intoxicação no estado de São Paulo. Ele ficou com sequelas e tem cerca de 10% da visão.

O comerciante passou mal no dia 26 de setembro, após beber vodca em um bar, em Guarulhos. No dia seguinte, Cláudio precisou ser internado.


A médica do hospital apontou suspeita de metanol no paciente e ele foi entubado em estado grave. Para seguir o tratamento, o hospital ainda não tinha o antídoto que combateria a intoxicação.

A solução foi encontrada na casa de Camila Crespi, sobrinha de Cláudio: uma garrafa de vodca russa com 40% de teor alcoólico que foi dada de presente por uma amiga da advogada.


Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, o CIATox (Centro de Assistência Toxicológica) recomendou o uso da bebida alcoólica por sonda nasogástrica no paciente. Protocolo, que de acordo com a secretaria, é reconhecido, tem bons resultados e é utilizado em situações de emergência. O procedimento foi acompanhado por um familiar que também é médico.

Após o uso do destilado russo, o paciente recebeu o etanol injetável, antídoto específico para impedir que o corpo transforme o metanol em substâncias tóxicas.


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De acordo com a secretaria, o paciente seguiu em tratamento com etanol farmacêutico ao longo dos dias, conforme orientação do Centro de Assistência Toxicológica fez hemodiálise e recebeu alta após duas semanas internado.

A pasta reforçou que o município dispõe do antídoto, distribuído pela Secretaria Estadual de Saúde, para atender às necessidades dos pacientes.


Balanço

Segundo o último balanço divulgado pelo governo de São Paulo, na sexta-feira (10), ao todo, o estado contabiliza 25 casos confirmados por metanol e 160 em investigação. Ainda segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 189 casos foram descartados.

Os casos das bebidas adulteradas com metanol já deixaram cinco pessoas mortas no estado. As vítimas são três homens, de 54, 46 e 45 anos, moradores da capital; uma mulher, de 30 anos, de São Bernardo do Campo; e um homem, de 23 anos, de Osasco.

Outras seis mortes estão em investigação — quatro na cidade de São Paulo, de pessoas com 33, 36, 50 e 51 anos, e duas em São Bernardo do Campo, de 49 e 58 anos.

Perguntas e Respostas

 

Quem é Cláudio Crespi e qual foi sua situação de saúde?

 

Cláudio Crespi, um comerciante de 55 anos, foi intoxicado por metanol e recebeu alta do Hospital Municipal José Storopolli, em São Paulo, após ficar internado em estado grave. Ele ficou com sequelas e tem cerca de 10% da visão.

 

O que aconteceu com Cláudio Crespi antes de sua internação?

 

Cláudio passou mal no dia 26 de setembro após beber vodca em um bar em Guarulhos. No dia seguinte, ele precisou ser internado devido à gravidade de seu estado.

 

Qual foi o tratamento que Cláudio recebeu no hospital?

 

A médica suspeitou de intoxicação por metanol e Cláudio foi entubado. Como o hospital não tinha o antídoto disponível, a solução encontrada foi uma garrafa de vodca russa com 40% de teor alcoólico, que foi dada de presente à sua sobrinha, Camila Crespi. O uso da bebida alcoólica foi recomendado pelo CIATox por sonda nasogástrica, um protocolo reconhecido e utilizado em emergências.

 

Como foi o tratamento após o uso da vodca russa?

 

Após o uso da vodca, Cláudio recebeu etanol injetável, que é o antídoto específico para evitar que o corpo transforme o metanol em substâncias tóxicas. Ele continuou o tratamento com etanol farmacêutico e fez hemodiálise ao longo dos dias, recebendo alta após duas semanas internado.

 

Qual é a situação atual dos casos de intoxicação por metanol em São Paulo?

 

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o estado contabiliza 25 casos confirmados de intoxicação por metanol e 160 em investigação, com 189 casos já descartados. As bebidas adulteradas com metanol resultaram em cinco mortes, e outras seis mortes estão sob investigação.

 

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