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SP recebe metade das doses previstas da Pfizer de ministério

Governo paulista diz que 228 mil doses faltantes impactam o cronograma de vacinação de crianças e adolescentes e o Plano SP

São Paulo|Do R7

Estado de SP ultrapassa União Europeia e EUA no número de vacinado contra a covid-19
Estado de SP ultrapassa União Europeia e EUA no número de vacinado contra a covid-19

O governo de São Paulo afirmou nesta quarta-feira (4) que o estado recebeu metade das doses previstas do imunizante da Pfizer do Ministério da Saúde. De acordo com o governador João Doria (PSDB), as 228 mil doses faltantes impactam o cronograma de vacinação de crianças e adolescentes e a previsão das flexibilizações do Plano São Paulo.

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"O estado de São Paulo recebe cerca de 22% das vacinas destinadas ao Brasil, de acordo com o proporcional de sua população. Tem funcionado dessa maneira, ontem foi interrompido sem justificativa. Qualifico como arbitrária essa decisão e representa quebra do pacto federativo. Compromete a vacinação de crianças e adolescentes", disse Doria.

O coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus, João Gabbardo, afirmou que além de impacta no cronograma de vacinação do estado, o não recebimento das vacinas da Pfizer impacta também nas flexibilizações em atividades de comércio e serviço do Plano São Paulo, previstas para o dia 17 de agosto e para os meses de outubro e novembro.

"Precisamos que o recebimento das vacinas seja mantido para que possamos manter nosso cronograma. Espero que isso seja algum engano do Ministério da Saúde e que possa ser corrigido o mais rápido possível", disse ele.


O secretário de saúde estadual, Jean Gorinchteyn, afirmou que a pasta enviou um ofício ao Ministério da Saúde para cobrar a entrega das 228 mil doses que não chegaram na remessa enviada na terça-feira (3). "A Secretaria de Estado da Saúde requer o envio complementar de pelo menos 228.150 doses da vacina da Pfizer em até 24 horas, considerando a relevância e urgência que a matéria se reveste e a fim de evitar prejuízos a população deste estado", diz o documento.

"O PNI é seguido de forma ética e planejada pelo governo do estado de São Paulo, delimitando faseamento e fazendo com que as prerrogativas sejam seguidas em favor da vida. O estado de São Paulo não pode nem deve ser surpreendido com uma medida tão descabida que compromete a aquisição de 230 mil doses da vacina que deixam de ser imunizadas num momento tão importante de proteção", disse Gorinchteyn. 

Doria ressaltou que o estado de São Paulo não pode comprar vacinas da Pfizer em razão do contrato assinado com o governo federal. O coordenador do Centro de Contingência, Paulo Menezes, disse que as vacinas são importantes para a manutenção da segunda dose e diante dos riscos impostos pela variante delta que avança no estado.

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