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Suspeito de matar duas esposas é liberado após confissão em SP

Segundo B.O., ele procurou a PM e contou ter matado atual companheira. Antecedentes registravam medida cautelar por morte da 1ª mulher

São Paulo|Rafael Custódio, da Agência Record

Está solto um homem de 37 anos suspeito de matar duas esposas. Ele foi liberado na manhã de sábado (31), na região da Cracolândia, em São Paulo, após, segundo a polícia, confessar o assassinato da segunda mulher.

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De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, o homem foi até uma base fixa da Polícia Militar na Alameda Glete.

Os policiais descobriram, ao consultar os antecedentes criminais, que havia uma medida cautelar aberta contra ele por ter matado uma mulher, sua primeira esposa, no ano de 2008. As informações constam do Boletim de Ocorrência.

Durante conversa com os policiais, ele informou que havia assassinado a atual companheira em Jundiaí, no interior de São Paulo, há três dias, e fugido para a capital. Ele foi encaminhado ao 2º Distrito Policial (Bom Retirno) para o registro da ocorrência.

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Durante o interrogatório, deu detalhes sobre o assassinato. Disse que na última quinta-feira (29), teve uma briga com a mulher porque voltou a usar drogas. Contou que ela quis terminar a relação, pois havia perdido a confiança.

Silvia Helena Rodrigues Pereira, de 48 anos
Silvia Helena Rodrigues Pereira, de 48 anos Silvia Helena Rodrigues Pereira, de 48 anos

Tentou então pegar o celular da mão da vítima, que resistiu. Nesse momento, aplicou um golpe chamado de "mata-leão", prendendo o pescoço da vítima entre os braços até senti-la desacordada. Pegou o celular da vítima, jogou o chip e o aparelho fora, e fugiu para o centro de São Paulo.

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A segunda vítima é a cozinheira Silvia Helena Rodrigues Pereira, de 48 anos. Ela foi encontrada morta na quinta-feira (29), dentro de casa, na rua Tapaiuna, em Jacareí. 

O caso foi registrado no 2º DP de Jacareí como morte suspeita, porque o corpo não apresentava sinais aparentes de agressão. No registro do caso, os filhos da vítima afirmaram que ela não possuía nenhum problema de saúde e que tinha um namorado com o mesmo nome do suspeito que se entregou em São Paulo.

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O suspeito, durante interrogatório, disse que se procurou a polícia porque achava que todos estavam olhando para ele e não conseguia dormir. Então, decidiu se responsabilizar.

O delegado responsável pela investigação em Jacareí optou por não pedir a prisão do criminoso. Ele, então, foi liberado. 

Questionada, a Secretaria de Segurança Pública de São paulo, afirmou: "O autor não enquadra nos requisitos estabelecidos no artigo 1°, incisos I e II, da Lei 7.960/89 para a prisão."

O artigo em questão dispõe sobre as regras para prisão temporária. De acordo com o texto, o procedimento é cabível quando "imprescindível para as investigações do inquérito policial". Vale também "quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade". Outro caso cabível é "quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado" em uma lista de crimes, que inclui homicídio doloso. 

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