Suspeito de matar Lara afirma em áudio estar cansado por 'cavar buracos'
Wellington Galindo ainda não foi localizado. No áudio, ele diz que pegou uns serviços e está com esgotamento físico
São Paulo|Priscila Doroche e Daniel Duran, da Record TV
Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, o principal suspeito da morte da menina Lara, diz que está cansado em um áudio enviado no dia 18 de março a uma mulher com quem se relacionou. "Então, 'fia', essa semana eu adoeci. Até no médico eu fui hoje, tem três dias que eu tô doente, sabe? Tô deitado aqui descansando. Esgotamento físico, peguei uns serviços de cavar buracos", afirmou.
O áudio foi obtido com exclusividade pela Record TV. A mulher, de 22 anos, conhece bem Wellington, com quem se relacionou por um ano, e disse não acreditar ao ver a imagem dele na TV.
"Quando tava perto, ele nunca demonstrou perigo, sabe?", ressaltou.
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A jovem, no entanto, sabia que ele tinha passagens pela polícia, mas desconhecia o motivo.
A polícia avança a cada dia nas investigações e segue em busca de Wellington, que está foragido. É ele quem aparece em uma imagem de câmera de segurança em atitude suspeita, vestindo uma camisa amarela e mexendo no banco traseiro de um carro prata.
Pessoas que conhecem Wellington estão com medo e dizem não saber o paradeiro dele desde então.
O caso
Lara Maria Nascimento, de 12 anos, desapareceu em 16 de março após sair de casa para comprar refrigerantes em um supermercado próximo, em Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo, e foi encontrada morta três dias depois em um matagal entre o município e Francisco Morato.
A causa da morte, segundo o laudo médico, foi traumatismo craniano. Outra perícia concluiu que ela tinha recebido quatro golpes na cabeça de um instrumento similar a um martelo ou picareta.
O principal suspeito é Wellington Queiroz, o homem que, no dia do sumiço, dirigia um carro de cor prata nas proximidades do local onde ela desapareceu e também perto de onde ela foi encontrada.