Suspeito de matar Lara usou celular pela última vez perto de rodovia
Três dias após corpo da garota ser encontrado em Campo Limpo Paulista, Wellington Galindo usou telefone no Jabaquara, bairro da capital vizinho à rodovia dos Imigrantes
São Paulo|Do R7, com informações do Cidade Alerta, da Record TV
Um mês após o corpo de Lara Nascimento, de 12 anos, ter sido encontrado, a polícia segue investigando as pistas deixadas por Wellington Galindo de Queiroz, o principal suspeito de ter matado a menina, de 12 anos. A última vez que ele usou a internet do celular foi em 22 de março, três dias após a localização do corpo da garota.
O sinal revela que Wellington esteve no bairro de Monte Alegre, próximo ao Jabaquara, na zona sul da capital paulista. Na região, há acesso à rodovia dos Imigrantes, que leva ao litoral.
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No início das investigações, ele havia dito à polícia, por telefone, que se apresentaria na delegacia, caso necessário. Porém, não deu mais notícias, e as buscas começaram. A prisão preventiva dele já foi decretada.
Em dado momento, os investigadores pensaram na hipótese de fuga para Pernambuco, onde Wellington teria familiares. Mas agora acreditam que, desde que foi considerado o principal suspeito, ele não deixou São Paulo, onde se concentram as diligências. Para a polícia, familiares e amigos podem tê-lo ajudado a se esconder no período em que foi tido como foragido.
Outra hipótese levantada pelos investigadores é de execução pelo tribunal do crime.
A polícia aguarda o resultado da perícia realizada a partir do DNA da unha de Lara, que pode confirmar quem foi o responsável por sua morte.
Desaparecimento e confirmação da morte
No dia 16 de março, uma quarta-feira, Lara voltou da escola e, à tarde, saiu para uma mercearia próxima para comprar refrigerantes e doces. Ali, perto da casa da família, em Campo Limpo Paulista, foi o último local onde foi vista antes de desaparecer.
Ela foi encontrada morta no sábado, três dias depois, em um matagal na divisa da cidade com Francisco Morato.
O laudo preliminar indicou a morte por traumatismo craniano, confirmada posteriormente: foram quatro pancadas na cabeça com um objeto similar a um martelo ou picareta; não havia sinais de violência sexual.
Outras pessoas foram investigadas pela polícia, como um tio de Lara, que da prisão escreveu uma carta em que nega a participação na morte da sobrinha, e o ex-padrasto do pai da menina, que cobrava uma dívida da família e também disse não ter relação com o crime.
Segundo pessoas próximas a Wellington, de 42 anos, ele diz que não cometeu o crime, e não quer se entregar porque não confia na Justiça brasileira. De acordo com relatos da mãe do suspeito ao Cidade Alerta, ele já ficou cerca de cinco anos preso, em Pernambuco, por causa de um assalto.