Suspeito de matar líderes do PCC em 2018 no Ceará é preso em SP
Conhecido como Tiririca, responsável por morte de Gegê do Mangue e Pacá, foi detido após perseguição na zona oeste
São Paulo|Letícia Dauer e Isabelle Gandolphi, da Agência Record
Um dos suspeitos de executar os traficantes Gegê do Mangue e Pacá, líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), foi preso no centro de São Paulo, na noite desta quarta-feira (18). Os criminosos foram assassinadas no Ceará em 2018.
Tiago Lourenço de Sá de Lima, conhecido como Tiririca, de 34 anos, é considerado um dos chefes da facção, que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo. Contra ele, havia um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara da Comarca de Aquiraz do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.
Após investigações, o traficante foi localizado em um carro por uma equipe do 77° DP (Santa Cecília), no centro da capital.
Ao perceber a aproximação da viatura, Tiririca começou a fugir pela Marginal Pinheiros, sentido zona sul. A perseguição terminou na esquina da avenida Vital Brasil com a praça Jorge de Lima, no Butantã, na zona oeste.
Quando a viatura conseguiu interceptar o carro, três policiais civis desembarcaram. Em reação, ele jogou o automóvel contra os agentes, que atiraram contra os pneus.
O traficante conseguiu fugir em direção à rodovia Raposo Tavares, e o policial que conduzia a viatura deu sequência à nova perseguição. Os outros três agentes seguiram de carona em motos que passavam pelo local.
Em determinado momento, o criminoso jogou mais uma vez o veículo contra uma das motos usadas por um policial, que foi prensada contra o guard rail. Para proteger o companheiro, outro agente atirou contra o vidro traseiro do veículo e feriu a cabeça de Tiririca.
Inicialmente, o traficante se identificou como Joaquim e apresentou a CNH em nome de uma terceira pessoa. Ele foi socorrido e levado ao Pronto Socorro da USP, onde foi medicado. Em seguida, foi transferido para o Hospital das Clínicas, onde recebeu alta.
O caso foi registrado como resistência e captura de procurado no 77° DP. A segurança de delegacia foi reforçada para impedir uma possível fuga.