Suzane Richthofen pode estar grávida, e editora faz pausa em impressão de biografia
Ullisses Campbell, o autor do livro, diz ter confirmado a gravidez com pessoas próximas a Suzane
São Paulo|Julia Girão*, do R7
A reedição da biografia Suzane: Assassina e Manipuladora sofreu uma pausa para que o autor, Ullisses Campbell, pudesse acrescentar a notícia de que Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos próprios pais, estaria grávida do primeiro filho.
A suspensão para a inclusão da informação foi confirmada ao R7 pela Matrix Editora, responsável pela publicação.
Suzane von Richthofen foi presa, em 2002, pelo assassinato dos pais e deixou o presídio onde cumpria pena em janeiro deste ano, quando a Justiça concedeu a ela a progressão para o regime aberto.
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De acordo com a Matrix Editora, o autor da biografia obteve a informação de que a mulher teria passado mal em um evento e estaria na fase inicial da gravidez.
Ullisses Campbell afirmou que Suzane estaria grávida desde julho deste ano e que confirmou a informação com duas pessoas que fazem parte do núcleo familiar em que ela vive e com uma amiga da faculdade.
A impressão da reedição do livro foi pausada justamente para que o final fosse atualizado com essas novas informações. Ainda segundo a editora, o fim do livro traz possibilidades de quem seria o pai do suposto bebê.
Segundo o autor, as impressões já foram retomadas, e a nova edição será lançada no dia 15 de setembro, em uma coleção intitulada Mulheres Assassinas.
A reportagem procurou o ateliê Su Entre Linhas, no qual Suzane produz e vende artesanato, mas não houve retorno até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestações.
Relembre o caso
Suzane estava presa desde novembro de 2002. Ela foi detida algumas semanas após a morte dos pais, Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen, em 31 de outubro daquele ano. Eles foram mortos a pauladas enquanto dormiam.
Suzane foi condenada inicialmente a 39 anos de prisão e estava no regime semiaberto desde outubro de 2015, quando passou a ter direito a saídas temporárias. Ela já havia sido autorizada pela Justiça a cursar biomedicina em uma universidade em Taubaté, cidade próxima a Tremembé. Na época do crime, Suzane tinha 18 anos e estudava direito.
*Sob a supervisão de Márcio Pinho
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