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Tarcísio diz que Rota prendeu um dos envolvidos no assassinato de delator do PCC

Governador de SP afirmou que suspeito foi detido com munições de fuzil; Vinicius Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos

São Paulo|Do R7, em Brasília

Empresário foi assassinado em novembro RECORD/Reprodução

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou nesta sexta-feira (6) que um dos envolvidos no assassinato do empresário Vinicius Gritzbach, delator do PCC, foi preso. Segundo Tarcísio, o suspeito foi detido pela Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) com munições de fuzil. A equipe faz parte da PMSP (Polícia Militar de São Paulo). “Após um trabalho de inteligência, policiais de ROTA acabam de prender um dos criminosos envolvidos no assassinato de Vinicius Gritzbach, ocorrido no aeroporto de Guarulhos. Ele foi preso com munições de fuzil e está sendo conduzido ao DHPP [Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa]”, escreveu o governador em uma rede social.

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O empresário, de 38 anos, foi morto em 8 de novembro. Gritzbach fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público e forneceu com informações sobre os esquemas da maior facção do Brasil. O assassinato levantou a suspeita de “queima de arquivo”. Gritzbach estava jurado de morte pelo PCC e vinha sendo monitorado pelos criminosos, que sabiam o horário exato do desembarque no aeroporto de Guarulhos.

Depois da morte do delator, oito policiais militares foram afastados preventivamente dos cargos. Eles já eram investigados pela Corregedoria da corporação, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, por fazerem parte da escolta particular do empresário e da sua família, o que não é permitido pelo regulamento da PMSP. Gritzbach foi assassinado no Terminal 2, quando tinha acabado de chegar com a namorada de uma viagem.

Dias depois da execução do empresário, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo criou uma força-tarefa, com participação da Polícia Federal.

A delação premiada de Gritzbach tem quase mil páginas. Na maioria dos trechos, ele apresenta as provas do crime que confessou — lavagem de dinheiro para o crime organizado. Vinicius era ameaçado com frequência; em um áudio, um advogado que seria ligado ao PCC negociava a execução dele por R$ 3 milhões.

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