Tiroteio durante show de rapper causa tumulto e uma pessoa é baleada no centro de Santos (SP)
Briga envolvendo policial civil à paisana e frequentador teria provocado corre-corre. Vítima está internada em hospital
São Paulo|Do R7, com informações da Record TV e Agência Record
Um fotógrafo policial de 36 anos foi preso em flagrante após uma tentativa de homicídio durante uma apresentação do rapper Matuê, em Santos, no litoral paulista, na madrugada deste domingo (8). A vítima, um caminhoneiro de 39 anos, foi baleada depois de se envolver em uma discussão.
O caso ocorreu no interior da casa de shows Vallum Garden, no centro da cidade, por volta de 3h da madrugada.
Em nota, a organização do evento disse que os disparos ocorreram após uma briga entre um policial, que estava assistindo ao show, e outro frequentador do local. Não há informação sobre o que teria motivado a discussão até o momento.
A nota de esclarecimento ainda afirma que todos os socorros foram prestados e que, em poucos minutos, a vítima foi socorrida para o hospital, além de reiterar que "os seguranças agiram no momento do disparo e estavam todos capacitados para o trabalho e em grande quantidade".
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Em uma sequência de stories no Instagram, o cantor e rapper se manifestou sobre o caso, dizendo que não teve ciência do que aconteceu exatamente, pois o som estava muito alto, mas que teve de deixar o evento às pressas.
Matuê lamentou o ocorrido, relatando que aconteceu uma desavença, que "estragou o rolê de todo mundo", e também desejou uma boa recuperação para a vítima baleada durante o tiroteio.
A Polícia Militar informou que recebeu um acionamento para o Hospital da Santa Casa de Santos, às 4h26. A unidade afirmou que havia uma pessoa baleada após sair da casa de eventos. A vítima permanece internada.
O caso será investigado pela Corregedoria da Polícia Civil de Santos.
Em nota, a J.Music informou que a casa tinha alvará de funcionamento e os requisitos necessários e que foi rápida a retirada dos frequentadores da casa. Havia saídas de emergência e a ambulância (UTI móvel), contratada para permanecer no local, prestou os primeiros socorros e, em poucos minutos, a vítima já estava no hospital.
Segundo a empresa, que auxilia na investigação, "os seguranças agiram no momento do disparo e estavam todos capacitados para o trabalho e em grande quantidade. Por lei, não podemos impedir um policial de entrar armado".