TJ condena 32 supostos membros do PCC a penas que chegam a 400 anos
Segundo Ministério Público do Estado de São Paulo, réus eram membros de destaque do Primeiro Comando da Capital em São José do Rio Preto (SP)
São Paulo|Do R7
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) condenou 32 supostos traficantes ligados à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), investigados e denunciados pelo MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) na Operação Octopus. A soma das penas aplicadas chegou a 400 anos de prisão, em regime inicial fechado.
A sentença da juíza Gláucia Vespoli dos Santos, da 5ª Vara Criminal de São José do Rio Preto, acontece mais de dois anos depois da operação ser deflagrada e levar 33 pessoas, entre homens e mulheres, para a prisão.
Veja também: Polícia faz operação contra braço financeiro da maior milícia do Rio
Os detidos, conforme as investigações, são membros de destaque na estrutura da organização criminosa na região de São José do Rio Preto, no interior paulista. As apurações indicaram a logística de distribuição de grandes quantidades de drogas do PCC, e fontes de financiamento da facção.
Segundo o Ministério Público, a operação também identificou a existência de integrantes do PCC com poder de decisão, responsáveis pela realização de tribunais do crime.
No decorrer das investigações houve apreensão de centenas de quilos de drogas, além de armas e milhares de reais e identificação da prática de diversos crimes graves, como roubos, tráfico de drogas e homicídios, praticados pelos integrantes da organização criminosa.