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Treze anos após matar Mércia Nakashima, Mizael Bispo é excluído da Ordem dos Advogados

Assassino foi denunciado por homicídio triplamente qualificado por matar a ex-namorada e sócia; pena é de 22 anos e 8 meses

São Paulo|Laura Lourenço, da Agência Record

Informação foi publicada no Diário Eletrônico da Ordem
Informação foi publicada no Diário Eletrônico da Ordem

Mizael Bispo de Souza, condenado a mais de 20 anos de prisão por matar a ex-namorada e advogada Mércia Nakashima, em 2010, foi excluído do quadro de advogados da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo.

A informação foi publicada no Diário Eletrônico da Ordem na terça-feira (2). No documento, consta que Mizael infracionou alguns artigos do Estatuto da Advocacia.

Além disso, o acusado será intimado a apresentar "a esta secretaria a sua carteira de identidade profissional, no prazo de 24 horas, de acordo com o artigo 74 do Estatuto da Advocacia e da OAB, combinado com o artigo 63, alíneas 'h' e 'i', do Regimento Interno da OAB SP".

Mizael Bispo de Souza e Mércia Nakashima eram sócios em um escritório de advocacia e namoraram por quatro anos, até setembro de 2009. A advogada foi vista pela última vez com vida em 23 de maio de 2010, na casa de sua avó.


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Em 10 de junho, o carro da vítima foi achado na represa Atibainha, em Nazaré Paulista. No dia seguinte, o corpo foi localizado por um pescador. Mizael foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e por ocultação de cadáver. O ex-PM atirou no queixo de Mércia, trancou-a no carro e atirou o veículo na represa com a advogada ainda viva.

O caso foi concluído em julgado, repleto de discussões acaloradas entre acusação e defesa, no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo. Mizael foi condenado a 20 anos de prisão, pena que foi ampliada em 2017 para 22 anos e 8 meses por desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo.

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