Veja o que se sabe sobre o caso do pai que matou a filha e o genro em Santa Catarina

Antônio Marcos Pereira de Oliveira deixou outras duas pessoas feridas; em seguida, foi assassinado por uma das vítimas

03/05/2023 - 02h00 (Atualizado em 29/03/2024 - 06h47)

Um crime bárbaro na cidade de Galvão, no interior de Santa Catarina, chamou a atenção do Brasil. Um pai assassinou, na última segunda-feira (1º), a filha e o genro a tiros, feriu outras duas pessoas e, em seguida, foi morto.

Antônio Marcos Pereira de Oliveira, de 45 anos, teria sido denunciado por Poliana da Silva de Oliveira, de 24 anos, que o processava por estupro. De acordo com autoridades, ele já respondia ao processo judicial. Veja o que se sabe sobre o caso.

Vítimas

Além de Poliana, Antônio assassinou o genro Ewerton Bett de Oliveira, de 30 anos. Em seguida, o pai e o irmão de Ewerton, que também estavam na casa, foram feridos pelo autor do ataque.

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O homem de 45 anos foi baleado por uma das vítimas que sobreviveram ao crime.

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Não há informações sobre o estado de saúde do pai e do irmão de Ewerton.

Dinâmica

De acordo com Roberto Marin Fronza, delegado do caso, Antônio invadiu a casa pela janela da cozinha, onde estavam Poliana e Ewerton. Após matar a filha e o genro, ele foi surpreendido por duas pessoas que também portavam uma arma.

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Após uma troca de tiros, os três terminaram feridos, mas apenas Antônio morreu. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Motivação

Ainda não ficou claro o motivo pelo qual Antônio decidiu matar a filha e o genro. Entretanto, Poliana movia na Justiça um processo contra o pai por estupro. O homem de 45 anos foi condenado em primeira instância, mas recorria da decisão em liberdade.

Antecedentes

Além de ser acusado pelo estupro da filha, Antônio tinha passagens por ameaça, rixa e desacato, entre outros crimes.

Morte de Lara chocou por brutalidade e continua sem respostas. Relembre

Nove meses atrás, a morte de Lara Maria Nascimento chocou as
famílias de Campo Limpo Paulista e região. Até hoje, a polícia procura Wellington
Queiroz, apontado como o principal suspeito, que continua foragido

A menina foi encontrada sem vida por um morador da região que tinha ido cortar lenha em um matagal. Assim que avistou o corpo, ele pediu ajuda e uma vizinha ligou para a polícia

Segundo a testemunha, quem colocou Lara dentro do veículo foi o homem que estava no banco de trás

Lara
Maria Nascimento, de 12 anos, desapareceu em 2022 quando
saiu para comprar refrigerante em um mercado em Campo Limpo Paulista (SP). O corpo da menina
foi encontrado por um morador da região em um matagal. A causa da morte
foi traumatismo craniano na parte de trás da cabeça. O suspeito é um homem
misterioso, que continua foragido. Ele foi flagrado por câmeras de segurança próximo ao local
onde a garota desapareceu e também de onde o corpo foi encontrado

O Balanço Geral Manhã conseguiu, com exclusividade, a foto do motorista do carro prata que circulava pela região no dia em que a menina Lara, de 12 anos, desapareceu. Uma conhecida de Wellington Galindo, de 42 anos, contou tudo o que sabe sobre o dia do crime. Acompanhe

Desde então, a Polícia Civil investiga o caso e dedica seus esforços à busca pelo suspeito, que teve o mandado de prisão temporária
convertido em prisão preventiva

Ao R7, familiares da menina se recordaram de Lara como uma
criança apegada à família, extrovertida e amorosa. "Um anjinho", diziam os
parentes. "Vivia colada com a mãe. Brincadeiras, só com as irmãs... de pentear
o cabelo, fazer maquiagem uma na outra, brincar de casinha. Para ela, sempre
eram as três: as duas irmãs e a mãe. Eram muito unidas, não tinha nada que
fizessem separadas", lamenta a prima Thainá de Oliveira

Nove meses atrás, a morte de Lara Maria Nascimento chocou as famílias de Campo Limpo Paulista e região. Até hoje, a polícia procura Wellington Queiroz, apontado como o principal suspeito, que continua foragido