Vereadora do PT diz que sofreu abordagem truculenta da PM em SP
No Facebook, Juliana Cardoso, vereadora em São Paulo, disse que estava indo buscar Preta e Sidney Ferreira no presídio quando foi abordada
São Paulo|Elizabeth Matravolgyi, da Agência Record
A vereadora Juliana Cardoso (PT) usou as redes sociais para relatar uma possível ação truculenta da Polícia Militar durante abordagem na Bela Vista, no centro de São Paulo, na tarde desta quinta-feira (10).
A parlamentar estava em um carro com os familiares de Preta e Sidney Ferreira, coordenadores do MSLM (Movimento Social de Luta por Moradia). Eles estavam a caminho do presídio para buscar os irmãos que tiveram seus pedidos de habeas corpus concedidos pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo).
Preta e Sidney foram denunciados pelo MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) no caso do prédio Wilton Paes de Almeida, que pegou fogo e desabou em maio de 2018.
A vereadora disse, em seu perfil oficial do Facebook, que policiais militares a abordaram de forma truculenta, apontando armas de fogo em sua direção. Após se identificar como vereadora, os PMs exigiram que ela se dirigisse à parede com as mãos na cabeça.
Em imagens divulgadas pela vereadora, é possível ver policiais da 1ª Companhia do 11° Batalhão. No entanto, o Centro de Operações da Polícia Militar disse não ter registros da ocorrência.
Posteriormente, a parlamentar e os demais que estavam no veículo foram liberados. Juliana publicou em suas redes sociais que irá realizar um Boletim de Ocorrência contra a ação dos policiais.
A reportagem pediu o posicionamento e solicitou mais informações para a Polícia Militar do Estado de São Paulo. No entanto, até a publicação desta reportagem, não obteve retorno.