Viaduto Sumaré é revitalizado com pintura feita por artista e mais de 50 voluntários
Muralista Mena reuniu moradores da capital ao longo da semana para intervenção cultural no espaço, que foi inaugurado nesta sexta-feira (23), com apresentação de rapel
São Paulo|Do R7

O Viaduto Sumaré, na zona oeste de São Paulo, amanheceu mais colorido nesta sexta-feira (23), com a arte do muralista Mena. Conhecido por sua atuação em projetos de impacto social, o artista liderou, terça (20) a quinta-feira (22), a nova edição do projeto “Colorindo a Cidade”.
A intervenção artística contou com mais de 50 voluntários ao longo da semana, para produzir um novo símbolo de cor e significado. A inauguração aconteceu hoje, às 14h, com uma apresentação performática de rapel.
“A rua parece algo distante de nós quando apenas a atravessamos. Mas, cada vez que passo dias cuidando de um espaço na cidade, sinto que ele me pertence, como se fosse uma extensão da minha própria casa. E, como em toda casa, quero que ela seja bela e acolhedora. Por isso, me dedico com o coração inteiro, para que cada pessoa que passa por ali também se sinta pertencente, tocada e acolhida nesse lugar que é de todos nós”, afirma o artista.
Esta é a segunda vez que Mena leva sua paleta em degradê de arco-íris para o Viaduto Sumaré. Em 2021, o muralista promoveu a primeira pintura do local, usando 432 litros de tinta e 540 tubos de spray. A obra fez parte da campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero”. Porém, reformas estruturais realizadas na via posteriormente cobriram a obra.
O artista convidou moradores de São Paulo para atuarem na pintura durante quatro dias, sempre das 5h30 às 13h. Nesta sexta, os voluntários também protagonizaram a inauguração, descendo de rapel com a faixa “Arte que Transforma”. O objetivo é simbolizar a união entre arte, amor pela cidade, resiliência e continuidade.
Para o muralista, a nova intervenção também pretende provocar a reflexão sobre como os espaços urbanos podem ser cuidados e compartilhados coletivamente. “Reunir pessoas que voluntariamente doam seu tempo para revitalizar um ponto da cidade reafirma o poder da arte de ressignificar e humanizar o espaço público”, completa.
O projeto contou com apoio institucional e logístico de vários órgãos, como a Subprefeitura da Lapa, CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), GCM (Guarda Civil Metropolitana), AAPZN (Associação Amigos da Praça Zilda Natel) e Associação de Rapel
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