Vigilância pede atenção no combate ao mosquito da dengue em SP
Agentes seguem realizando visitas a residências na cidade para eliminar criadouros e evitar a proliferação do Aedes aegypt
São Paulo|Do R7
Equipes da Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) orientam a população a reforçar as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e o zika vírus.
As equipes da Vigilância Epidemiológica estão em alerta para um possível aumento de casos de chikungunya na cidade de São Paulo, com o retorno das pessoas que se deslocaram para o litoral neste feriadão antecipado de dez dias para conter a covid-19.
Leia também
“Até o momento, os casos de chikungunya na capital são praticamente todos importados do litoral paulista. Portanto, neste momento, mesmo com a restrição de circulação, a ida do paulistano ao litoral, e, principalmente para a Baixada Santista pode sim ter um impacto no aumento do número de casos de chikungunya na capital”, diz Carolina Scarpa Carneiro, coordenadora do o NDTVZ/DVE (Núcleo de Doenças Transmitidas por Vetores e outras Zoonoses da Divisão de Vigilância Epidemiológica) da Covisa.
A melhor forma de agir é não deixar o mosquito nascer. Podem ser criadouros pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos que acumulam água.
Os agentes da Covisa mantiveram durante a pandemia de covid-19 as visitas a casas da população para justamente eliminart criadouros e pontos estratégicos de proliferação do mosquito. A orientação para evitar a disseminação do novo coronavírus é que agentes reduzam o contato com os moradores durante as visitas.
De acordo com a Covisa, aos moradores que se neguem a receber os agentes, é orientado que separem um tempo para uma vistoria pessoal, verificando locais de possível acúmulo de água, onde as larvas do mosquito são depositadas e se desenvolvem.