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Agência sanitária africana diz que controlou surtos da varíola do macaco durante pandemia

No entanto, o diretor do CDC da África afirmou que espera que novos casos surjam nos países africanos a partir desse momento

Saúde|Do R7, com EFE e Reuters

Autoridades Africanas querem entender como a varíola apareceram fora da África
Autoridades Africanas querem entender como a varíola apareceram fora da África Autoridades Africanas querem entender como a varíola apareceram fora da África

Países africanos detectaram e conseguiram controlar surtos da varíola símia, ou varíola do macaco, enquanto a pandemia de coronavírus atingiu todo o planeta, informou quinta-feira (19) o Áfria CDC (Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças).

"República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Nigéria, Camarões e outros países detectaram surtos de varíola", disse o recém-nomeado diretor do CDC da África, Ahmed Ogwell.

“A doença atingiu comunidades à margem de grandes florestas e os surtos foram rapidamente contidos, então talvez seja por isso que essa notícia não chegou à mídia [internacional]. Além disso, esperamos que outros surtos aconteçam e temos de lidar com isso da maneira usual”, acrescentou Ogwell.

Da mesma forma, Ogwell expressou preocupação com o surgimento de surtos da doença nos Estados Unidos e em vários países europeus. "Estamos preocupados com os vários países fora, especialmente na Europa, que estão vendo esses surtos de varíola dos macacos. Seria muito útil que o conhecimento fosse compartilhado sobre qual é realmente a fonte desses surtos", disse ele

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De acordo com o diretor do Africa CDC, eles equipes estão em contato com as agências sanitárias da Europa para tentar entender as origens dos surtos nos países ocidentais.

"Estamos em contato próximo com nossos colegas do CDC europeu para tentar entender de onde veio isso, porque quando você vê varíola de macaco em ambientes distantes de uma área florestal, com certeza, no que diz respeito à saúde pública, aumenta muitas perguntas."

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O primeiro caso foi registrado em 7 de maio no Reino Unido.

A doença pode ser transmitida através do contato com um animal infectado ou material biológico humano ou humano contendo o vírus.

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Os sintomas incluem febre, linfonodos inchados, calafrios, cansaço e dor de cabeça, dores musculares e nas costas, bem como uma erupção cutânea que geralmente começa no rosto e se espalha rapidamente para outras partes, incluindo os genitais.

O período de incubação é geralmente de seis a dezesseis dias, mas pode chegar a vinte e um, e a manifestação clínica geralmente é "leve".

O ECDC (Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças) está monitorando de perto a situação em contato com os países membros da UE e publicará uma avaliação de risco no início da próxima semana.

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