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Ainda não há estudos conclusivos sobre terceira dose, diz Anvisa

Agência afirmou que, até o momento, dosagem atual das vacinas contra covid é eficaz até contra variantes do coronavírus

Saúde|Do R7

Contra variante Delta, Pfizer vai pedir uso da terceira dose nos EUA
Contra variante Delta, Pfizer vai pedir uso da terceira dose nos EUA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou nesta quarta-feira (14) que não há estudos conclusivos que apontem a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço das vacinas contra covid-19 autorizadas no Brasil. Com a chegada de novas variantes do novo coronavírus, como a Delta (indiana), a possibilidade é aventada para garantir maior eficácia dos imunizantes

Em comunicado, a agência esclareceu que já recebeu dois pedidos (da Pfizer e da Astrazeneca) sobre a questão, mas que a aprovação depende ainda dos resultados das pesquisas.

"A Anvisa vem acompanhando as discussões, as publicações e os dados apresentados sobre o surgimento de novas variantes do vírus Sars-CoV-2 e seu impacto na efetividade das vacinas. Até agora, todas as vacinas autorizadas no Brasil garantem proteção contra doença grave e morte", completou a Anvisa.

O primeiro estudo sobre a possibilidade foi autorizado pela Anvisa no dia 18 de junho, a pedido da Pfizer. Nos EUA, onde a pesquisa já foi conduzida, a farmacêutica informou que a dose extra cria níveis de anticorpos cinco a dez vezes maiores do que os adquiridos com apenas duas aplicações. 

O segundo relatório em andamento é o da AstraZeneca, que desenvolveu uma segunda versão da sua vacina contra a variante Beta (africana). 

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