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Anvisa aprova remédio oral molnupiravir para tratamento inicial da Covid-19

Medicamento é o segundo desse tipo liberado pelo órgão regulador para uso emergencial no país

Saúde|Do R7

Remédio surge como opção para pacientes de alto risco, mesmo que vacinados
Remédio surge como opção para pacientes de alto risco, mesmo que vacinados

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quarta-feira (4), em caráter emergencial, o medicamento oral molnupiravir (nome comercial Lagevrio), desenvolvido pela farmacêutica MSD, para o tratamento de quadros iniciais de Covid-19.

A diretora que relatou o processo, Meiruze Freitas, ressaltou em seu voto que a vacinação continua sendo fundamental para o enfrentamento da doença, mas que é importante ter opções de tratamento, especialmente para grupos como idosos e indivíduos imunossuprimidos.

“Reitero que a vacinação continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19 grave, hospitalizações e óbitos. Aqueles que não completaram o curso completo de vacinação têm mais chances de apresentar sintomas moderados ou graves em comparação com aqueles que receberam um reforço, especialmente os mais vulneráveis."

O molnupiravir deve ser tomado por pacientes que não necessitem de oxigênio suplementar e cujo quadro possa se tornar grave. O tratamento consiste em 800 mg de molnupiravir a cada 12 horas por cinco dias.


O medicamento será vendido somente sob prescrição médica e não deve ser usado por gestantes.

A partir de agora, abre-se a possibilidade de a Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) recomendar que a droga seja oferecida na rede pública.


Esse é o segundo remédio oral contra a Covid-19 aprovado pela Anvisa. O primeiro foi o Paxlovid, da Pfizer. 

“Estamos felizes de darmos este primeiro passo para garantir o acesso da população brasileira a um medicamento eficiente que reduz significativamente as hospitalizações e 89% de redução da mortalidade”, afirmou em comunicado o diretor-executivo da MSD no Brasil, Hugo Nisenbom.


A farmacêutica acrescenta que o medicamento já está liberado em inúmeros países, entre eles o Reino Unido e os EUA, bem como na União Europeia. 

O antiviral tem demonstrado eficácia contra variantes que surgiram mais recentemente, como a Ômicron. 

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