Anvisa autoriza aumento da produção de antídoto para tratar intoxicação por metanol
Medida é adotada após explosão de casos de intoxicação por consumo de bebidas adulteradas ao redor do país
Saúde|Do R7, em Brasília
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou nesta sexta-feira (3) uma resolução que permite a fabricação emergencial de álcool etílico injetável, usado como antídoto para intoxicações por metanol. A medida temporária tem validade de 120 dias e foi motivada pelo aumento recente de casos de intoxicação por consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.
Segundo o Ministério da Saúde, até esta sexta, o Brasil registrou 113 casos suspeitos de intoxicação por metanol. Destes, 11 já foram confirmados, enquanto 102 seguem em investigação.
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Entre os casos notificados, há 12 óbitos relacionados à possível intoxicação, sendo que apenas um, em São Paulo, já foi confirmado. Os demais estão sob apuração: oito em SP, um em Pernambuco, um na Bahia e um no Mato Grosso do Sul.
A resolução da Anvisa estabelece que a produção do álcool etílico injetável deve ocorrer em empresas nacionais que atendam às normas sanitárias e possuam Certificado de Boas Práticas de Fabricação vigente.
Os medicamentos fabricados devem seguir padrões de qualidade rigorosos, ter prazo de validade máximo de 120 dias e ser acompanhados de informações técnicas para uso dos profissionais de saúde.
O documento também prevê que os lotes de medicamentos podem ser liberados para distribuição antes da conclusão de todos os testes de controle de qualidade, desde que o teste de esterilidade de sete dias seja satisfatório.
Além disso, as empresas ficam responsáveis pelo monitoramento de efeitos adversos e pela notificação de qualquer problema à Anvisa.
A medida visa garantir rapidez no fornecimento do medicamento em situações de emergência, permitindo que hospitais e profissionais de saúde tenham acesso ao tratamento de forma ágil durante o surto de intoxicações.
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