Logo R7.com
RecordPlus

Anvisa autoriza aumento da produção de antídoto para tratar intoxicação por metanol

Medida é adotada após explosão de casos de intoxicação por consumo de bebidas adulteradas ao redor do país

Saúde|Do R7, em Brasília

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Anvisa autorizou a produção emergencial de antídoto para intoxicação por metanol, devido ao aumento de casos.
  • Até agora, foram registrados 113 casos suspeitos, com 11 confirmações e 12 óbitos relacionados.
  • A produção do antídoto deve ser feita por empresas nacionais que atendam a normas sanitárias específicas.
  • A medida visa garantir o rápido fornecimento do medicamento durante a crise de intoxicações.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Bebida alcoólica metanol
Ministério da Saúde notificou 113 casos relacionados a intoxicação por metanol no país Reprodução/RECORD

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou nesta sexta-feira (3) uma resolução que permite a fabricação emergencial de álcool etílico injetável, usado como antídoto para intoxicações por metanol. A medida temporária tem validade de 120 dias e foi motivada pelo aumento recente de casos de intoxicação por consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.

Segundo o Ministério da Saúde, até esta sexta, o Brasil registrou 113 casos suspeitos de intoxicação por metanol. Destes, 11 já foram confirmados, enquanto 102 seguem em investigação.


leia mais

Entre os casos notificados, há 12 óbitos relacionados à possível intoxicação, sendo que apenas um, em São Paulo, já foi confirmado. Os demais estão sob apuração: oito em SP, um em Pernambuco, um na Bahia e um no Mato Grosso do Sul.

A resolução da Anvisa estabelece que a produção do álcool etílico injetável deve ocorrer em empresas nacionais que atendam às normas sanitárias e possuam Certificado de Boas Práticas de Fabricação vigente.


Os medicamentos fabricados devem seguir padrões de qualidade rigorosos, ter prazo de validade máximo de 120 dias e ser acompanhados de informações técnicas para uso dos profissionais de saúde.

O documento também prevê que os lotes de medicamentos podem ser liberados para distribuição antes da conclusão de todos os testes de controle de qualidade, desde que o teste de esterilidade de sete dias seja satisfatório.


Além disso, as empresas ficam responsáveis pelo monitoramento de efeitos adversos e pela notificação de qualquer problema à Anvisa.

A medida visa garantir rapidez no fornecimento do medicamento em situações de emergência, permitindo que hospitais e profissionais de saúde tenham acesso ao tratamento de forma ágil durante o surto de intoxicações.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.