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Anvisa faz reunião com laboratório sobre uso de vacina russa no Brasil

Objetivo foi esclarecer informações sobre a Sputnik V após agência negar autorização para uso emergencial do imunizante

Saúde|Do R7

Vacina Sputnik, feita por laboratório do governo russo
Vacina Sputnik, feita por laboratório do governo russo

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) realizou nesta sexta-feira (22) uma reunião técnica com o laboratório União Química e representantes russos, responsáveis pelo desenvolvimento da vacina Sputnik V.

Segundo a agência, o objetivo foi esclarecer informações sobre a vacina e alinhar pontos que devem ser apresentados pela União Química para que seja dado seguimento ao pedido de estudos clínicos da Sputnik V no Brasil. 

No último sábado (16), a Anvisa rejeitou um pedido de uso emergencial da Sputnik V no Brasil. O imunizante foi criado por um labotório ligado ao governo russe e, no Brasil, vem sendo desenvolvido pela União Química por meio de parceria. A Anvisa apontou que o uso emergencial requer que a vacina esteja em testes clínicos de fase 3 no Brasil, o que não é o caso até o momento.

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Uma nova reunião técnica entre as equipes da Anvisa e do laboratório União Química será realizada na próxima segunda-feira (25), a fim de esclarecer detalhes sobre os requisitos técnicos do Brasil para estudos clínicos.


Esse tipo de encontro faz parte da estratégia que a Agência tem adotado com todas as empresas que pretendem ter vacinas autorizadas no país.

A vacinação começou no último domingo (17), em São Paulo, com o uso da Coronavac. Na segunda-feira, o imunizante foi distribuído pelo Ministério da Saúde aos demais estados do país. Nessa primeira fase, são imunizados profissionais da área da saúde que atuam na linha de frente do atendimento aos pacientes da pandemia. 

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