Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Anvisa orienta hospitais sobre casos de varíola do macaco

Após confirmação do primeiro caso no Brasil, agência recomenda distância entre leitos suspeitos, isolamento e EPI para médicos

Saúde|Da Agência Brasil

Pacientes devem ficar isolados até que crostas de feridas desapareçam
Pacientes devem ficar isolados até que crostas de feridas desapareçam

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma nota técnica para orientar hospitais, clínicas e demais serviços de saúde sobre os procedimentos que devem ser feitos nos casos de varíola do macaco (monkeypox) no país.

Para o controle de infecções, a agência recomenda que seja mantida uma distância mínima de 1 metro entre os leitos dos pacientes, acomodação em quarto privativo e bem ventilado, isolamento dos infectados até o desaparecimento das crostas das lesões e instalação de barreiras físicas em áreas de triagem de casos suspeitos.

É recomendado aos profissionais de saúde o uso de EPI (equipamento de proteção individual), como máscara, óculos de proteção ou protetor facial.

A Anvisa informa ainda que não existem saneantes específicos para limpeza de superfícies contaminadas. Dessa forma, devem ser utilizados produtos aprovados pelo órgão para higienização.


Leia também

As secretarias Estadual e Municipal da Saúde de São Paulo confirmaram o primeiro caso de varíola do macaco no Brasil na tarde de ontem. 

A varíola do macaco é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões na pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, esse contato pode se dar por meio de abraço, beijo, massagem, relação sexual ou secreções respiratórias.


A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama e toalhas) e superfícies que foram utilizados pelo doente.

Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.


O maior risco de agravamento acontece, em geral, com pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Leia mais: Saiba o que ainda intriga a ciência sobre a varíola do macaco

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.