Moderna ainda não tem autorização para a utilização no país
REUTERS/Dado RuvicA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu, nesta quinta-feira (17), o pedido de uso emergencial da vacina bivalente contra a Covid-19 da Moderna.
A versão bivalente da vacina é produzida com a mistura das cepas do vírus Sars-Cov-2. O intuito dessa nova versão é trazer proteção contra a variante Ômicron, pois ela tem maior eficácia quando comparada às vacinas monovalentes.
A empresa já havia solicitado o pedido de registro da vacina bivalente em 20 de janeiro. Embora ele esteja em análise pela equipe técnica da Anvisa, a farmacêutica optou pela protocolação paralela do registro de uso emergencial.
A autorização para uso emergencial é regulamentada pela resolução RDC nº 688/2022 e pelo Guia nº 42/2020 e determina o prazo de 30 dias para a avaliação por parte da Anvisa. O tempo pode ser interrompido caso haja a necessidade de solicitar complementação de informações ou esclarecimento dos dados de qualidade, de eficácia e de segurança apresentados pela empresa. A análise é feita pelas áreas de Produtos Biológicos, para atestar qualidade, segurança e eficácia; Farmacovigilância, para monitorar os planos de acompanhamento da vacina após sua entrada em uso no país; e pela Inspeção e Fiscalização, responsável pela avaliação das Boas Práticas de Fabricação.
Atualmente, o Brasil tem o registro definitivo para uso em solo nacional de cinco vacinas:
• Pfizer/BioNTech – monovalente
• Pfizer/BioNTech – bivalente
• Coronavac/Butantan
• Janssen
• Astrazeneca/Fiocruz
Se aprovada, a vacina da Moderna seria a sexta aprovada para utilização no país.