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Anvisa tem reunião com União Química sobre vacina Sputnik V

Encontro ocorre após Ministério da Saúde anunciar que vai comprar 10 milhões de doses da vacina russa após aprovação da agência

Saúde|Do R7

Dose de vacina Sputnik V
Dose de vacina Sputnik V

A Anvisa teve nesta sexta-feira (5) uma reunião com o laboratório União Química, detentora no Brasil dos direitos comerciais da vacina russa contra covid-19, a Sputnik V. O encontro ocorreu após o Ministério da Saúde anunciar a compra de 10 milhões de doses da vacina russa, desde que seja aprovada pela agência.

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Os representantes da União Química se comprometeram a avaliar a estratégia para trazer a vacina ao país, considerando a atualização recente do Guia de Uso Emergencial. O novo texto permite que o pedido seja realizado a partir de dados de estudos de fase 3 realizados fora do Brasil.

A decisão de compra da vacina russa foi anunciada pelo secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, a representantes da farmacêutica União Química, detentora dos direitos comerciais da vacina no Brasil, durante uma reunião nesta manhã.

“Iremos contratar e comprar as 10 milhões de doses se o preço for plausível, e efetuaremos o pagamento após a Anvisa dar a autorização para uso emergencial da Sputnik V, fazendo a disponibilização imediatamente aos brasileiros. E futuramente, a depender dos entendimentos que tivermos com a União Química, interessa-nos também adquirir a produção que a empresa vier a fazer no Brasil dessa vacina", afirmou Franco por meio de comunicado divulgado pelo ministério após o encontro.


A Rússia divulga a Sputnik V como uma das mais baratas do mercado, cujo preço é inferior a US$ 10 (R$ 53) por dose — são necessárias duas doses por pessoa.

O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, confirmou nesta sexta que vai enviar à Casa Civil argumentação e fundamentação técnica para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seja orientado a vetar parcial ou integralmente a Medida Provisória aprovada na quinta-feira (4) pelo Senado, que facilita a compra da vacina russa.

"O prazo de 5 dias é inexequível”, disse Antônio Barra Torres ao afirmar que o tempo estabelecido pelo Senado para aprovação de vacinas inviabiliza o trabalho da agência. "É como se você dissesse a um médico que ele tem um número X de minutos para operar um paciente. Se ele conseguir, tudo bem. Se ele não conseguir, como fica? O paciente ficará com o abdome aberto?", exemplificou.

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