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Ao menos 115 mil profissionais da saúde morreram de covid-19

Presidente da Organização Mundial de Saúde abriu reunião com estados-membros e prestou homenagem aos profissionais  

Saúde|com R7

Tedros Adhanom exaltou trabalho dos profissionais de saúde na pandemia
Tedros Adhanom exaltou trabalho dos profissionais de saúde na pandemia

Ao menos 115 mil profissionais da saúde morreram vítimas da covid-19 desde o início da pandemia, afirmou nesta segunda-feira o diretor geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na abertura da reunião anual com os estados-membros da entidade.

Adhanom pretou homenagem ao todos os profissionais de saúde em seu primeiro pronunciamento. "Por quase 18 meses, profissionais de saúde e cuidados de saúde em todo o mundo estiveram entre a vida e a morte. Eles salvaram inúmeras vidas e lutaram por outros que, apesar de seus melhores esforços, não conseguiram salvar. Muitos foram infectados e, embora os registros sejam escassos, calculamos que pelo menos 115.000 profissionais da saúde e de cuidados pagaram o preço definitivo a serviço de outros", disse o presidente da OMS. 

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E, completou: "Os profissionais de saúde fazem coisas heróicas, mas não são super-heróis. São humanos como todos nós. Muitos se sentem frustrados, desamparados e desprotegidos, com a falta de acesso a equipamentos de proteção individual, vacinas e ferramentas para salvar vidas", lamentou. 

Vacinação da população mundial


No mesmo discurso Adhanom falou do esforço que deve ser feito para que 10% das pessoas do mundo estejam imunizadas até setembro e 30% até dezembro. "Hoje peço aos Estados-membros que apoiem o grande esforço para vacinar pelo menos 10% da população de todos os países até setembro, e um 'impulso até dezembro' para atingir nossa meta de vacinar pelo menos 30% até o final de o ano", afirmou o diretor da OMS. 

De acordo com ele, mais de 250 milhões de pessoas dos países mais pobres têm de ser vacinados para conseguir atingis a meta da OMS até o fim de 2021. 


Para finalizar o tema, Tedros agradeceu doações de doses feitas por países do G-20, grupo de países mais ricos do mundo, ao consórcio Covax Facility e pediu mais ajuda. "É assim que deve acontecer o “Impulso até dezembro ”, o primeiro é compartilhe as doses por meio do Covax. Parabenizo também os compromissos assumidos pelos Estados-Membros para doar doses, incluindo os importantes anúncios feitos pelo G-20 na sexta-feira", completou Adhanom. 

Na última sexta-feira, na Cúpula do G-20, os laboratórios Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson se comprometeram a entregar 3,5 bilhões de doses a preço de custo ou com valores reduzidos para os países mais pobres, em 2021 e 2022.

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