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Após preconceito com atriz, médico alerta: 'Câncer não é transmissível'

Joey King foi discriminada por estar careca; oncologista ressalta que estar careca não é estar doente e a importância de se combater o preconceito

Saúde|Giovanna Borielo, do R7*

A atriz Joey King foi discriminada em voo por estar careca
A atriz Joey King foi discriminada em voo por estar careca

A atriz norte-americana Joey King, 19, que atuou no filme "A Barraca do Beijo", sofreu preconceito no último domingo (18) por estar careca.

Durante viagem de avião, um passageiro a seu lado tirou uma foto sua e enviou para a esposa. Enquanto ele escrevia, ela conseguiu ler que ele estava com medo de "pegar câncer" por se sentar ao lado de uma mulher careca, conforme relatou a atriz em sua conta no Twitter.

A atriz raspou o cabelo para viver uma personagem em uma nova série baseada em uma história real. Trata-se da trajetória de uma jovem que mata a mãe após viver anos sendo forçada por ela a fingir ser uma criança doente. 

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Em outro tweet, Joey relatou que ainda leu outra mensagem do homem, que dizia "a garota careca sentada ao meu lado, com câncer, está tossindo e eu não quero pegá-lo".

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O oncologista Daniel Gimenes, do Grupo Oncoclínicas, ressalta que o câncer não é transmissível e que o preconceito deve ser combatido. Ele explica que a doença é ocasionada devido a um erro no DNA, que provoca o crescimento anormal das células, podendo ser causado por fatores ambientais, hábitos, como o tabagismo.


"Algumas pessoas herdam mutações genéticas causadoras de câncer. Além da predisposição genética, uma pessoa desenvolve câncer se for exposta a algum agente causador, como cigarro e alterações hormonais", afirma o médico.

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O oncologista ainda frisa que o fato de uma pessoa estar careca não significa que ela está doente, podendo ser por opção da pessoa adotar o visual ou até mesmo por calvície.

Alguns tipos de quimioterapia, tratamento para combater o câncer, causam queda de cabelo, mas não todos. Depende do tipo de medicamento utilizado na quimioterapia. 

O objetivo da quimioterapia é atacar as células cancerígenas, que se produzem rapidamente. Ao atuar sobre o corpo, a medicação combate também outras células de reprodução acelerada, como a do cabelo, que estão em constante crescimento. Assim, provocam a sua queda.

Medicamentos quimioterápicos que causam essa queda de cabelo são utilizados para o tratamento de câncer de mama, linfomas, câncer de pulmão, de ovário, leucemias e sarcomas. Os demais tratamentos para outros tipos de câncer não ocasionam queda dos fios.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Deborah Giannini

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