O ministro da Saúde da província de Tucumán, no norte da Argentina, Luis Medina Ruiz, anunciou nesta quinta-feira (1º) o registro da terceira morte devido a um surto de pneumonia bilateral de origem desconhecida em um hospital da região, e informou que há nove pacientes com quadro semelhante.
De acordo com o integrante do governo de Tucumán, a vítima que faleceu na clínica Sanatório Luz Médica é uma idosa de 70 anos, que não trabalhava na área de saúde e havia sido operada no local e poderia ser a "paciente zero".
Ontem, o Ministério da Saúde provincial já havia notificado outros dois óbitos, de um homem de 45 anos que apresentava comorbidades e de um profissional de saúde.
Medina Ruiz afirmou que foram identificadas outras três pessoas, funcionários da clínica, que fariam parte do mesmo surto e apresentam características clínicas de pneumonia bilateral.
Trata-se de uma auxiliar de farmácia, de 40 anos, que tem quadro de febre; uma enfermeira, de 44 anos, que está em casa; e outro enfermeiro, de 30 e com comorbidades, que ficou internado. Todos começaram a apresentar sintomas entre 20 e 23 de agosto.
Essas três pessoas têm ligação epidemiológica com os seis casos iniciais, que dizem respeito a cinco profissionais de saúde e à paciente que teve a morte confirmada hoje, cujos sintomas começaram entre 18 e 22 de agosto.
O ministro da saúde de Tucumán informou que os dois pacientes que estão internados apresentam quadro grave e respiram com a ajuda de aparelhos.
As autoridades de saúde locais ainda estudam a origem do surto no centro de saúde localizado na capital da província, também denominada Tucumán — o estabelecimento está em isolamento preventivo por sete dias.
Até o momento, as pesquisas epidemiológicas descartaram inúmeros patógenos de bactérias e vírus, entre eles os da Covid-19, influenza (tanto de gripe A como B) ou hantavírus.
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