Associação faz caminhada pela conscientização sobre a ELA
Evento acontece neste domingo em diversas cidades com objetivo de aumentar o conhecimento da população sobre a esclerose lateral amiotrófica
Saúde|Do R7
Doze cidades brasileiras terão neste domingo (16) a 2ª Caminhada e Cadeirata de Conscientização da Esclerose Lateral Amiotrófica, também conhecida como ELA.
Os eventos são organizados pela ABrELA (Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica), unidades associadas e até por pacientes.
"A primeira caminhada aconteceu no ano passado e a gente só fez aqui em São Paulo. Teve um impacto muito positivo. Neste ano, a gente começou a convidar outras cidades para fazerem no mesmo dia e ter mais força", conta a presidente da associação, Adriana Leico Oda.
Ela relata que o principal objetivo dos eventos é "chamar a atenção que a doença existe, não tem cura, mas tem tratamento".
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A associação estima que existam entre 12 mil e 13 mil pacientes de ELA no Brasil. A doença atinge 2 pessoas a cada 100 mil.
O Ministério da Saúde descreve a ELA como "uma doença rara, neurodegenerativa progressiva, que afeta o sistema nervoso e acarreta paralisia motora irreversível, de maneira limitante. Pacientes com a doença sofrem paralisia gradual e morte precoce como resultado da perda de capacidades cruciais, como falar, movimentar, engolir e até mesmo respirar".
Em São Paulo, a caminhada e cadeirata começam às 10h, na avenida Paulista, em frente ao prédio da Fiesp.
É possível realizar as inscrições gratuitas pela internet. As vendas dos kits para quem quiser colaborar com a associação se encerraram no site.
Mas quem tiver interesse ainda pode adquiri-los na sede da ABeELA, na rua Botucatu, 395/397, na Vila Clementino, até as 16h desta sexta-feira (14). O valor é R$ 35 e inclui uma camiseta.
Além de São Paulo, a caminhada acontecerá em Brasília, Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Vitória (ES), Juiz de Fora (MG), Oliveira (MG), Passo Fundo (RS) e Redenção (PA).
A conscientização sobre a doença é ainda mais importante em cidades pequenas, onde não há muitas vezes profissionais especializados para detectar a esclerose lateral amiotrófica.
Adriana relata que em São Paulo pacientes chegam a levar dois anos para confirmar o diagnóstico.
A ABrELA oferece um canal de comunicação para profissionais de saúde que possam tirar dúvidas sobre pacientes que possam estar com a doença.