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Australianos que regressarem ao país ficarão 14 dias de quarentena

País já havia determinado a proibição de saída de cidadãos para o exterior e a fechamento de fronteiras a turistas e estrangeiros não residentes

Saúde|Da EFE

Austrália toma mais medidas contra coronavírus
Austrália toma mais medidas contra coronavírus

Os australianos que retornarem ao país a partir de sábado (27) serão obrigatoriamente confinados em hotéis por 14 dias, anunciou o governo do país, nesta sexta-feira, como uma medida para conter a propagação do coronavírus.

A medida, que entrará em vigor amanhã, adiciona uma série de restrições de viagem impostas gradualmente na Austrália este mês, como a proibição de saída de cidadãos para o exterior e a fechamento de fronteiras a turistas e estrangeiros não residentes.

"Nosso anúncio nos permite lidar com a crescente pressão dos australianos que voltam para casa. Dois terços dos casos que temos atualmente são de australianos voltando para casa", disse o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, durante entrevista coletiva em Camberra.

Confinamento obrigatório

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Para reforçar o cumprimento da medida na Austrália, as forças militares serão destacadas, embora não possam fazer detenções pois esta tarefa permanece nas mãos das autoridades estaduais e territoriais, que também financiam os custos de alojamento.


Morrison se recusa a impor o confinamento obrigatório a toda a população australiana e só ordenou, desde a última segunda-feira, o fechamento de serviços não essenciais, embora escolas e creches continuem funcionando, apesar da taxa de infecção dobrar a cada três dias.

Na Austrália, um país com cerca de 24,6 milhões de habitantes, as infecções pela Covid-19 ultrapassam 3 mil casos e causaram 13 mortes, especialmente Nova Gales do Sul e Victoria, cujas capitais são Sydney e Melbourne, portanto esses estados não eles descartam aumentar a restrição de movimento ao máximo.

Por outro lado, a Nova Zelândia, com cerca de 4,8 milhões de habitantes e cerca de 340 infecções, ordenou a quarentena obrigatória de um mês a sua população, dias após coordenar políticas de restrição de viagens com a Austrália.

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