Bancos de sangue de todo o Brasil vivem situação crítica e pedem doações
Hemocentros fazem campanha para reabastecer postos que estão com estoque baixo de todos os tipos sanguíneos
Saúde|Da Agência Brasil

O apelo de um colega de trabalho levou o estagiário Isaac Araújo, de 18 anos, a doar sangue pela primeira vez.
"Eu sempre quis, desde pequeno, doar sangue, e agora completei meus 18, apareceu a oportunidade e eu vim doar."
Um mutirão também fez com que o fotógrafo Henrique Carrijo fizesse a primeira doação de sangue. E, se depender do desejo dele, não vai ser a última.
"A sobrinha de uma amiga minha precisou da doação, e a gente veio ajudar. A situação me deu um alerta de que, assim como ela precisou, outras pessoas também vão precisar, e aí acho importante fazer a doação."
E é importante mesmo, não só durante um mutirão ou pela necessidade de algum colega ou conhecido, mas principalmente em determinadas épocas do ano, como feriadões prolongados, férias e festas, quando as doações costumam cair.
No Acre, o Hemoacre percebeu uma queda na média de doações no período do primeiro turno. Em Brasília, o Hemocentro também sentiu essa queda. E, para evitar o sumiço de doadores nesta semana e na próxima, com a chegada do segundo turno das eleições e o feriado de Finados, o captador de doações Rafael Martins já tem uma estratégia.
"A gente teve uma queda de mais de 70% nas doações antes das eleições e também após as eleições. E a gente vem divulgando na mídia, nas redes sociais, para que as pessoas não deixem de doar. E também a gente sempre entra com ligações diretas para os doadores, WhatsApp [...] a gente usa todo meio de comunicação possível para chamar esses doadores para não faltar sangue."
Todos os tipos sanguíneos são necessários nos bancos de sangue, mas o O negativo é o mais solicitado, por ser doador universal, e o mais utilizado em emergências.
Na última sexta-feira, o Inca (Instituto Nacional do Câncer) já havia advertido que fechou o mês de setembro com 30% menos de doações e que o tratamento dos pacientes com câncer corria riscos.
Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 quilos e estar bem de saúde. Os interessados podem se dirigir às unidades de coleta de sangue, como os hemocentros, para checar se atendem aos requisitos necessários para a doação. Existem impedimentos temporários e definitivos; confira no site do Ministério da Saúde.
Suplementação de ômega 3 traz benefícios para o coração e mente
O ômega 3 está no grupo de gorduras que fazem bem à saúde. De forma natural, ele é encontrado em peixes de águas frias, como salmão e sardinha, e em vegetais, como algas, nozes, chia e linhaça. A suplementação por meio de cápsulas virou moda há algum ...
O ômega 3 está no grupo de gorduras que fazem bem à saúde. De forma natural, ele é encontrado em peixes de águas frias, como salmão e sardinha, e em vegetais, como algas, nozes, chia e linhaça. A suplementação por meio de cápsulas virou moda há algum tempo e não sem motivo: o nutriente ajuda em importantes funções do organismo humano




![A ação da cápsula se dá no sangue e no cérebro.
“O EPA [ácido eicosapentaenoico] presente no ômega 3 é capaz de impedir a formação de
plaquetas nos vasos sanguíneos – o acúmulo dessas substâncias forma coágulos que
podem levar a complicações como acidente vascular cerebral (AVC) ou
trombose. Já o DHA [ácido docosahexaenoico] tem ação no cérebro, com propriedades antioxidantes que são neuroprotetoras,
capazes de melhorar a comunicação entre os neurônios e prevenir a deterioração
cerebral”, ressalta a nutricionista](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/7QWSDO53YVPPRORJC7THQ4GOPE.jpg?auth=f762f786ba17da3c980f74ba475137351171ac73df5e0f77201975a4e6cfa9c0&width=770&height=433)
![Essa suplementação só é contraindicada a pessoas
alérgicas a peixes. Nesse caso, a opção é usar cápsulas feitas a partir de
vegetal. Mulheres grávidas e pessoas com prótese cardíaca só podem ingerir cápsulas de ômega 3 com
a orientação médica.
Não há uma contraindicação, mas é importante prestar
atenção, conforme ressalta a nutricionista Gabriela Cilla.
“A gente tem a formação de EPDHA, que são óleos que formam o ômega 3. Se a pessoa compra um produtor de menor qualidade e com formação de
EPDHA maior, pode ter as questões alérgicas associadas, porque é uma forma de
óleo e a gente tem a produção de prostaglandinas, que são [moléculas] produtoras de dor. Se a
pessoa tem uma crise de enxaqueca, provavelmente é por isso.”](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/FZ4L4G4K25K67KL6G6K45YQQ4I.jpg?auth=c64d2d5ae9c507b352456bf81cf3559955fe8d1ad43a0f1754481eb74ed03c49&width=770&height=578)
















