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Bebidas adulteradas: uma em cada cinco garrafas de vodca vendidas no país é falsificada

Pesquisa aponta que produtos mais afetados por esquemas criminosos são vinhos e destilados

Saúde|Bruna Pauxis, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Mais de um terço das bebidas comercializadas no Brasil em abril era adulterada ou contrabandeada.
  • Uma em cada cinco garrafas de vodca vendidas no país é falsificada.
  • Os vinhos e destilados são os produtos mais afetados por práticas criminosas.
  • O comércio de bares e restaurantes também é vítima, recebendo produtos adulterados de fornecedores.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ministério da Saúde instalou sala de situação para monitorar casos de intoxicação por metanol Folha de Pernambuco

Mais de um terço das bebidas comercializadas no Brasil em abril deste ano era forjada, adulterada ou contrabandeada. Os dados são de uma pesquisa desenvolvida pela Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo), que aponta um dado alarmante: uma em cada cinco garrafas de vodca vendidas no Brasil é adulterada.

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De acordo com o levantamento, os produtos mais afetados pela prática criminosa são vinhos e destilados. Para o diretor-executivo da Federação, Edson Pinto, os números demonstram “um grande esquema de adulteração em larga escala em território nacional”.


“É importante salientar, entretanto, que a grande maioria dos negócios do ramo de bares e restaurantes age de forma correta e também se torna vítima ao receber produtos adulterados de fornecedores“, ressaltou o diretor-executivo.

”De outro lado, há quem compactue com ilegalidades. Há seis meses, já havíamos alertado o mercado sobre a prática, por meio de um levantamento que nos apresentou porcentagens assustadoras de fraude“, contou.


‘Situação anormal’

Nesta quarta-feira (1º), o Ministério da Saúde instalou uma sala de situação para monitorar os casos de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica.

“Nós estamos diante de uma situação anormal e diferente de tudo o que consta na nossa série histórica em relação à intoxicação por metanol no país”, frisou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.


De acordo com a pasta, o CIEVS (Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) foi notificado de 43 casos, sendo 39 em São Paulo (10 confirmados e 29 em investigação) e quatro em investigação no estado de Pernambuco. Foram descartados quatro casos suspeitos.

Até a última atualização desta matéria, uma morte havia sido confirmada e outras sete seguiam sob investigação — cinco em São Paulo e duas em Pernambuco.


Dicas para garantir segurança

O Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal (Sindiatacadista-DF) manifestou preocupação com os casos de intoxicação e divulgou alguns pontos de atenção na hora da compra bebidas:

  • Compre em locais confiáveis: Evite vendedores informais e estabelecimentos sem reputação;
  • Verifique a embalagem: O lacre deve estar intacto; o rótulo precisa estar em português, sem erros de impressão, e a garrafa não deve apresentar sinais de reutilização;
  • Desconfie de preços muito baixos: valores abaixo da média de mercado podem indicar falsificação;
  • Observe as características da bebida: cor alterada, presença de partículas, cheiro ou gosto incomum são sinais de alerta;
  • Em caso de suspeita: não consuma, procure atendimento médico imediatamente se houver sintomas como dor de cabeça intensa, náuseas ou confusão mental e denuncie às autoridades, guardando a embalagem e registrando o local da compra.

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