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Brasil precisa se preparar para nova onda de Covid, alerta OMS

Europa e América do Norte enfrentam aumento do número de casos da doença simultaneamente ao avanço da variante Ômicron

Saúde|Pablo Marques e Lucas Ferreira, do R7

Nesta quarta-feira (29), a OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou o Brasil sobre uma nova onda de casos de Covid-19 no país. O diretor de operações da entidade, Mike Ryan, destacou a situação que a Europa e os EUA enfrentam com a chegada da variante Ômicron do novo coronavírus.

"Provavelmente vamos continuar a ter ondas de transmissão em todo o mundo, e a América do Sul e o Brasil não são exceções", disse Ryan.

Mike afirmou que o país teve duas grandes ondas de Covid-19 por um longo período, situação que sobrecarregou o sistema de saúde e fez hospitais ficarem lotados. Ele ressaltou a importância da vacinação para estabilizar a situação.

O diretor da entidade também cobrou das autoridades locais, estaduais e federais um trabalho conjunto de preparação para uma nova onda de casos.

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“Todos os países enfrentaram esses momentos [de hospitais lotados] nesta pandemia. [...] É realmente necessário que haja trabalho conjunto das autoridades estaduais e federais, engajamento das comunidades e divulgação da eficácia das vacinas”, explica Ryan.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que o rápido avanço da Ômicron deve ser combatido com vacinas e políticas públicas de saúde.

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“A Ômicron está se movendo rapidamente. Não só a vacinação, mas também as medidas de saúde pública são necessárias para conter a onda de infecção, proteger os profissionais e o sistema de saúde, abrir as sociedades e manter as crianças na escola.”

Tedros comparou a circulação mútua da Ômicron e da Delta a um tsunâmi. “Estou extremamente preocupado com a possibilidade de que a Ômicron, sendo mais transmissível e circulando ao mesmo tempo que a Delta, esteja causando um 'tsunâmi' de casos.”

Na segunda-feira (27), o mundo ultrapassou pela primeira vez a marca de 1 milhão de casos diários identificados. O aumento foi capitaneado pelos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha.

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