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Brasil registra aumento de transplantes de medula e coração

Mas, de maneira geral, o número de transplantes no primeiro semestre se manteve estável, em torno de 13 mil; há mais de 41 mil pessoas na fila

Saúde|Do R7

Transplantes de coração e de medula óssea aumentaram no primeiro semestre
Transplantes de coração e de medula óssea aumentaram no primeiro semestre Transplantes de coração e de medula óssea aumentaram no primeiro semestre

O Brasil registrou aumento de transplantes de medula óssea e coração no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período em 2018, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (27), Dia Nacional de Doação de Órgãos.

Os transplantes de medula óssea cresceram 26,8%, passando de 1.404 para 1.780., e os de coração, 6,3%, passando de 191 para 203. Apresentaram também aumento o transplante de pâncreas (45,7%), passando de 46 para 67. Três Estados zeraram a fila de transplantes de córnea: Pernambuco, Ceará e Paraná.

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Mas, de uma forma geral, o país manteve o número de transplantes realizados no primeiro semestre de 2019: 13.263. Mais de 41 mil pessoas aguardam na fila do transplante.

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Com o aumento no número de doadores efetivos, ou seja, aqueles que iniciaram a cirurgia para a retirada de órgãos com a finalidade de transplante, o Brasil deve fechar 2019 com taxa de 17 doadores efetivos por milhão da população (PMP), ultrapassando a meta de 15 doadores efetivos, informa o Ministério. 

A pasta também lançou nesta sexta-feira (27) uma campanha para para incentivar a doação de órgãos. "A campanha incentiva a doação do que temos de mais valioso, que são nossos órgãos, para pessoas que nem conhecemos. Um ato de generosidade", a pasta afirmou durante a coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, em São Paulo. 

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O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O país é referência mundial na área e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, cerca de 96% dos procedimentoss são financiados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). 

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"O transplante é um ótimo investimento. Antes eu só dava gastos para o sistema de saúde, hoje eu trabalho, pago imposto e gero renda, além de fazer coisas que nem podia imaginar, como triatlon", disse a economista Patrícia Fonseca, tranplantada do coração, durante a coletiva de imprensa.

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Segundo o Ministério, houve aumento de consentimentos de familiares para a doação de órgãos, chegando a uma média de 60%, mas 40% das famílias dos possíveis doadores ainda dizem não à doação.

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