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Brasil tem semana com menor número de mortes por Covid desde o início da pandemia

Foram registrados 629 óbitos entre 1º e 7 de maio, patamar semanal que não havia sido observado em mais de dois anos

Saúde|Do R7

Média de novos diagnósticos de Covid se manteve estável nas últimas quatro semanas
Média de novos diagnósticos de Covid se manteve estável nas últimas quatro semanas Média de novos diagnósticos de Covid se manteve estável nas últimas quatro semanas

A primeira semana de maio foi a que teve o menor número de mortes por Covid-19 no Brasil desde o início da pandemia. Dados oficiais do Ministério da Saúde mostram que, entre 1º e 7 de maio, foram registrados 629 óbitos pela doença, ou seja, houve uma redução de 29% em relação à semana anterior.

O número mais baixo de óbitos semanais observado em 2022 havia sido 672, entre 17 e 23 de abril. No ano passado, a semana com menos mortes — 19 a 25 de dezembro — teve 670 registros.

O patamar atual de óbitos só não é menor que o das primeiras três semanas da pandemia no Brasil, quando se contabilizaram 18, 96 e 318 falecimentos.

A média móvel de mortes também é a menor em mais de dois anos. Nos últimos sete dias, segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), foram 90 óbitos por dia.

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A quantidade de pessoas infectadas semanalmente se mantém estável nos últimos 28 dias. Foram 110,3 mil novos diagnósticos na semana passada e 102,6 mil na anterior.

A média móvel de novos casos está em 15.756, acima do observado em meses como outubro e novembro de 2021, por exemplo, e em meio a críticas de especialistas pela redução do número de testes.

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Em um boletim divulgado no fim de abril, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) já fazia uma projeção de redução dos indicadores de mortalidade e internação em UTI.

"As taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19/Srag [síndrome respiratória aguda grave] para adultos no SUS deixam de ser um indicador significativo. De forma geral, se observa a manutenção de taxas baixas, apesar de contínua redução de leitos, e já se verifica a retirada do indicador ou dados para calculá-lo em painéis/boletins de estados", destacaram os pesquisadores.

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O relatório informava que os leitos de UTI destinados a pacientes com Covid-19 estavam com taxas de ocupação abaixo de 50% em todo o país.

A redução da mortalidade e da hospitalização se dá no contexto em que o Brasil tem quase 83% da população elegível (maiores de 5 anos) com esquema vacinal completo.

Dos que concluíram o esquema vacinal e estão elegíveis (acima de 18 anos), 77,5 milhões tomaram o primeiro reforço.

O segundo reforço, liberado no fim de março para idosos com mais de 80 anos, foi aplicado em 2,1 milhões de indivíduos (46,4% do total de pessoas nessa faixa etária).

Apesar do fim da obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes fechados em praticamente todo o país e do retorno à normalidade, especialistas da área de saúde pública ressaltam que é preciso monitoramento constante dos casos, já que a Covid-19 não será erradicada.

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