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Bronquiolite pode ser mais grave em bebês. Entenda a doença

Filho de 6 meses do ator Malvino Salvador está internado em CTI (Centro de Terapia Intensivo), no Rio, devido à doença respiratória

Saúde|Lucas Pimentel*, do R7

Rayan, 6 meses, filho de Malvino Salvador, está internado na CTI com bronquiolite
Rayan, 6 meses, filho de Malvino Salvador, está internado na CTI com bronquiolite

A bronquiolite, doença que acometeu Rayan, de 6 meses, filho caçula do ator Malvino Salvador, costuma ser mais grave em bebês, conforme explica o pediatra Nelson Douglas Ejzenbaum. Ryan está na CTI (Centro de Terapia Intensivo) de um hospital do Rio de Janeiro. O motivo, segundo ele, é o sistema imunológico ainda não estar suficientemente desenvolvido para frear o vírus.

“A bronquiolite é uma doença de crianças, causada por um vírus chamado vírus sincicial respiratório. Embora o nome seja similar, não tem relação com bronquite ou asma. Esse vírus é muito prevalente abaixo dos 5 anos. Pode causar desde uma doença respiratória leve, que pode ser tratada em casa, como um quadro gripal, até insuficiência respiratória, que pode resultar em internações na UTI por um longo período”, afirma Ejzenbaum.

O médico alerta para formas de transmissão da doença, que pode circular entre crianças ou até mesmo vir de um adulto. “O vírus se espalha pelo contato interpessoal. Em um adulto, pode resultar em apenas uma gripe, mas, na criança, gerar um quadro respiratório severo. A transmissão do vírus pode ocorrer de um adulto para uma criança ou de uma criança para um adulto”, explica.

O pediatra ressalta que os sintomas da bronquiolite são diferentes do coronavírus. Os principais sintomas da bronquiolite são tosse contínua, falta de ar, desconforto respiratório e cansaço. Caso alguns dos sintomas da doença sejam notados, Ejzenbaum recomenda que a criança seja levada ao pediatra, para que seja feita uma avaliação.


“A bronquiolite tem predileção por crianças e, por passar de pessoa para pessoa, é tão transmissível quanto qualquer outro vírus respiratório”, diz. 

Segundo o pediatra, não existe prevenção para a doença, mas é fornecido pela Secretaria da Saúde uma imunoglobulina chamada palivizumabe, que é utilizada em crianças prematuras ou de baixíssimo peso que podem sofrer com o vírus.


A doença é mais frequente no inverno. Ejzenbaum explica que o vírus se manifesta mais nessa época do ano pela preferência das pessoas por lugares fechados.

“Para evitar pegar o vírus, é preciso evitar lugares fechados e locais com muitas pessoas. O aumento de casos no inverno acontece por conta da predileção por locais fechados durante o frio”, finaliza.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Deborah Giannini

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