Carteirinha de vacinação será exigida nas creches de SP
Documento só era exigido na hora da matrícula, agora os pais devem apresentar a carteirinha de vacinação dos filhos em dia duas vezes por ano
Saúde|Do R7

As creches municipais de São Paulo passarão a fazer o acompanhamento da carteirinha de vacinação dos alunos de até 6 anos, exigindo o documento duas vezes por ano e não mais só no momento da matrícula. As Secretarias de Educação e de Saúde, além da Assistência Social, lançam nesta quarta-feira (1), o Plano Municipal da Primeira Infância, que visa a melhorar o acompanhamento da vacinação e da saúde infantil. A exigência começa neste mês.
Segundo o secretário de Educação, Alexandre Schneider, quem estiver sem vacinação em dia será orientado a procurar a rede de saúde, mas não perderá a vaga. "Além disso, vamos criar um cadastro único para as crianças", afirmou.
Leia também: São Paulo antecipa campanha de vacinação contra o sarampo e a pólio
Dessa forma, as escolas poderão acompanhar as informações de saúde dos alunos, e fazer orientações pertinentes aos pais, enquanto as redes de saúde e assistência social terão informações compartilhadas.
"Hoje, uma criança tem de ter um número de consultas na área da saúde. Se a criança não vai, a gente (creche) não sabe disso. Como a criança terá um registro integrado, a escola poderá avisar aos pais que a criança deveria ter ido. Se a escola percebe que a criança foi vítima de algum tipo de violência, terá mais facilidade de ir para a assistência social", explicou o secretário municipal.
Saiba quais são as doenças que podem ser evitadas com vacina:
A poliomielite também é chamada de paralisia infantil. É uma doença causada por um vírus que vive no intestino e pode afetar o sistema nervoso, levando à paralisia irreversível dos braços ou das pernas. O último caso registrado no Brasil aconteceu em 1...
A poliomielite também é chamada de paralisia infantil. É uma doença causada por um vírus que vive no intestino e pode afetar o sistema nervoso, levando à paralisia irreversível dos braços ou das pernas. O último caso registrado no Brasil aconteceu em 1990, mesmo assim, é importante vacinar as crianças para que o vírus não volte a circular no país.O calendário nacional de vacinação prevê que os bebês recebam cinco doses da vacina. As duas primeiras, aos 2 e aos 4 meses de idade, são aplicadas com uma injeção. As outras duas, aos 6 meses, 15 meses e 4 anos, são por via oral, as famosas gotinhas








