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Com 3,84 milhões de casos, mundo registra novo recorde de infectados

Mesmo com número tão alto, Organização Mundial Saúde afirma que onda gerada pela Ômicron começa a desacelerar

Saúde|Da EFE

Brasileiros fazem testes para diagnosticar Covid-19, no Rio de Janeiro
Brasileiros fazem testes para diagnosticar Covid-19, no Rio de Janeiro

O mundo registrou 3,84 milhões de novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Mesmo sendo mais um recorde, dados iniciais da OMS (Organização Mundial de Saúde) sugerem que a curva de infecções causada pela variante Ômicron começa a desacelerar.

Durante toda a pandemia, nenhum dos picos de novos diagnósticos havia excedido 1 milhão por dia, número que quase quadruplicou nesta quinta-feira (27), provando, assim, a avanço exponencial da cepa.

Mas a desaceleração se explica pela lentidão de novos casos na comparação com os números das semanas anteriores. Nos últimos sete dias o crescimento foi de 5%, enquanto na semana anterior foi de 20%, e há 21 dias o aumento de casos chegou a 55%. 

No acumulado de dois anos de pandemia, os casos confirmados pela OMS somam 356 milhões (o equivalente a 5% da população mundial), enquanto mais de 5,6 milhões de pessoas morreram. Noventa por cento dos casos de Covid-19 analisados na rede global de laboratórios Gisaid, associada à OMS, já detectam a variante Ômicron, enquanto a Delta, que era dominante em 2021, concentra o restante e segue recuando. 


A atual onda de infecções não é acompanhada por mais mortes, mesmo que nas últimas 24 horas tenham sido registradas 9.000 óbitos por Covid. A média dos últimos três meses varia entre 5.000 e 8.000 mortes diárias.

Situação brasileira

Nesta quarta-feira (26), o Brasil registrou 570 mortes e 224.567 novos casos diagnosticados de Covid-19, o maior número desde o começo da pandemia, de acordo com os dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde).

A média móvel de óbitos nos últimos sete dias é de 365, e a média móvel de novos casos é de 159.877, a maior desde o início da pandemia.

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