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Com vacina aprovada, imunização contra a covid está liberada no país

Início da vacinação ainda não tem data confirmada, mas Ministro da Saúde disse a prefeitos que seria nesta quarta-feira (20)

Saúde|Do R7

Vacina contra a covid-19 foi liberada para uso emergencial no Brasil
Vacina contra a covid-19 foi liberada para uso emergencial no Brasil

A imunização nacional contra a covid-19 ainda não tem data oficialmente definida, mas o ministro da Saúde Eduardo Pazuello anunciou na quinta-feira (14), durante reunião com prefeitos, que, se a Anvisa aprovasse a vacina de Oxford e a CoronaVac no domingo (17), a vacinação iniciaria na quarta-feira (20), às 10h. 

A pasta contava com 2 milhões de doses da vacina de Oxford que chegariam ao Brasil da Índia neste final de semana para integrar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19. No entanto, a Índia adiou o fornecimento dos imunizantes, sem anunciar nova data, sob a alegação de que a prioridade seria o uso de doses no próprio país, que iniciou sua campanha de vacinação contra a covid-19 no sábado (16). 

Diante disso, o Ministério da Saúde solicitou, com urgência, ao Instituto Butantan, 6 milhões de doses da vacina CoronaVac que São Paulo já havia comprado da empresa chinesa Sinovac, que desenvolve a vacina, e já estão em território nacional. 

Em acordo com o Butantan, o governo federal incorporou essas doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) e irá administrar sua distribuição no país. 


Mesmo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19, o governo de São Paulo manteve seu plano estadual de vacinação, com início marcado para dia 25, aniversário da cidade de São Paulo, e, para isso, conta com parte dessas vacinas. Devido a esse acordo, o número de doses disponíveis da CoronaVac para o Estado deverá ser menor que o previsto, conforme anunciado pela Secretaria Estadual de Saúde em entrevista coletiva à imprensa na segunda-feira (11).

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O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19, do governo federal, dispõe de três fases iniciais. Na primeifa fase, serão imunizados profissionais de saúde, idosos a partir dos 75 anos, pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas. Na segunda fase, pessoas entre 60 e 74 anos, e, na terceira fase, quem tem comorbidades, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. 


A estimativa é que 49 milhões de pessoas recebam duas doses de vacina nessas três fases iniciais e que essa vacinação seja concluída ainda no primeiro semestre. 

Já no plano de vacinação do governo de São Paulo, o primeiro grupo a ser vacinado inclui profissionais da saúde, indígenas e quilombolas. No dia 8 de fevereiro, será a vez de idosos a partir de 75 anos, no dia 15, idosos entre 70 e 74 anos, no dia 22, entre 65 e 69, e, no dia 1º de março, entre 60 e 64 anos. 

Essa etapa se encerrará no dia 28 de março, com a aplicação de duas doses por pessoa. A expectativa é aplicar 18 milhões de doses. A vacinação deve ocorrer de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, e aos sábados, domingos e feriados, das 7h às 17h.

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