Combate à desinformação é essencial para reverter baixas na vacinação; entenda
Especialista aponta que é necessário desenvolver maior suspeita em relação a conteúdos compartilhados na rede, especialmente sobre temas médicos
Saúde|Do R7
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A queda na cobertura vacinal contra o sarampo nas Américas reacendeu o alerta de autoridades e especialistas. Em 2024, apenas 79% da população recebeu a segunda dose da tríplice viral, quando o ideal para evitar surtos é de 95%. A Organização Pan-Americana da Saúde anunciou que a região perdeu o status de área livre da transmissão endêmica da doença, após o Canadá registrar circulação contínua do vírus por mais de um ano.
Para Rafael Goldszmidt, professor da FGV EBAPE, o avanço da desinformação é um dos principais fatores que explicam esse cenário.
Ao Conexão Record News de quinta-feira (13), ele aponta que o Brasil, historicamente reconhecido por sua cultura de vacinação, tem enfrentado uma queda preocupante nas taxas de imunização. Segundo o especialista, as fake news sobre vacinas se tornaram mais sofisticadas, muitas vezes disfarçadas de estudos científicos ou compartilhadas por pessoas próximas, o que aumenta sua credibilidade e alcance.
Goldszmidt defende que o combate à desinformação exige duas frentes: regulamentação e educação crítica. Para o professor, cultivar o hábito de checar dados em fontes oficiais e desenvolver uma atitude mais científica pode ajudar a proteger a população dos efeitos nocivos das fake news, especialmente em temas de saúde pública.
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