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Combate à desinformação é essencial para reverter baixas na vacinação; entenda

Especialista aponta que é necessário desenvolver maior suspeita em relação a conteúdos compartilhados na rede, especialmente sobre temas médicos

Saúde|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A queda na vacinação contra o sarampo nas Américas gerou preocupação, com apenas 79% da população vacinada em 2024.
  • A Organização Pan-Americana da Saúde alertou que a região perdeu o status de área livre de transmissão endêmica do sarampo.
  • O avanço da desinformação, incluindo fake news sobre vacinas, é um fator significativo para a queda na imunização no Brasil.
  • O especialista Rafael Goldszmidt recomenda regulamentação e educação crítica como formas de combater a desinformação e proteger a saúde pública.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A queda na cobertura vacinal contra o sarampo nas Américas reacendeu o alerta de autoridades e especialistas. Em 2024, apenas 79% da população recebeu a segunda dose da tríplice viral, quando o ideal para evitar surtos é de 95%. A Organização Pan-Americana da Saúde anunciou que a região perdeu o status de área livre da transmissão endêmica da doença, após o Canadá registrar circulação contínua do vírus por mais de um ano.

Para Rafael Goldszmidt, professor da FGV EBAPE, o avanço da desinformação é um dos principais fatores que explicam esse cenário.


Ao Conexão Record News de quinta-feira (13), ele aponta que o Brasil, historicamente reconhecido por sua cultura de vacinação, tem enfrentado uma queda preocupante nas taxas de imunização. Segundo o especialista, as fake news sobre vacinas se tornaram mais sofisticadas, muitas vezes disfarçadas de estudos científicos ou compartilhadas por pessoas próximas, o que aumenta sua credibilidade e alcance.

Goldszmidt defende que o combate à desinformação exige duas frentes: regulamentação e educação crítica. Para o professor, cultivar o hábito de checar dados em fontes oficiais e desenvolver uma atitude mais científica pode ajudar a proteger a população dos efeitos nocivos das fake news, especialmente em temas de saúde pública.

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